Quantas vezes ouvimos dizer que a dengue mata? Quantas vezes a Vigilância Sanitária e a Saúde fizeram campanhas para orientar a população sobre os perigos de disseminar os focos de germinação dos pernilongos transmissores da doença?
Pois o perigo está de volta! Já há casos da doença em nossa cidade e aquela máxima de que “todos somos responsáveis” é uma verdade irrefutável.
Não adianta colocar a culpa na Administração Pública ou nos funcionários da Vigilância Sanitária se cada um não cuidar do seu quintal e das suas propriedades. A bem da verdade, os incansáveis funcionários da vigilância nunca pararam, estão sempre em alerta, sempre passando de casa em casa, orientando, olhando os quintais para detectar os possíveis focos, mas é uma luta insana se não houver uma conscientização coletiva.
Há uma cultura dentre os cidadãos de que “isso não vai acontecer comigo” até que acontece! Muitas pessoas esperam que “os outros tomem providência” enquanto que a sua única atitude é se sentar à frente de um computador e exigir que se limpem os terrenos alheios, que joguem sal grosso e água sanitária nos possíveis criadouros, que se virem as garrafas de boca para baixo, que se coloque areia nos vasos com plantas vivas e por aí vai!
Com o período chuvoso que estamos vivendo, qualquer tampinha, qualquer recipiente jogado em um canto pode se encher de água da chuva e se transformar em um criadouro. Por isso mesmo é que nossos cuidados devem ser redobrados, porque somos responsáveis pela limpeza da nossa casa e por aquilo que possamos criar e “voar” para a casa do vizinho.
Aí, podem até entrar os grupos formados pelos vizinhos dos mais variados bairros – no Whatsapp – uns orientando os outros, ou até mesmo exigindo que se limpem os terrenos dos bairros, erradicando assim, não somente os criadouros do Aedes Aegypti, como também possíveis focos de escorpiões, ratos, baratas e insetos indesejáveis, tão nocivos à saúde.
O perigo está de volta, não podemos baixar guarda, não podemos perder a vida – a nossa própria – ou dos entes queridos por conta de um mosquito.