Pertinho de nós

Editorial
Guaíra, 1 de fevereiro de 2017 - 10h22

Quando algo de ruim, como um assalto, um acidente, uma doença epidêmica ou coisas do gênero, começa a ser noticiado sistematicamente pela mídia, o nosso primeiro pensamento é: estes acontecimentos estão longe de nós e não vai acontecer por aqui.

Sabemos que isto é um ledo engano.

É o caso, por exemplo, do surto da febre Amarela, que está se espalhando pelo nosso país.

Até o fechamento desta coluna, o Estado de São Paulo já havia noticiado a morte de seis pessoas, motivada pela Febre Amarela.

Que este surto está espalhado pelo Brasil não se pode ignorar, tanto que há uma corrida aos postos de vacinação até mesmo em nossa cidade.

O alarme foi dado quando apareceram vários macacos mortos motivados pela febre amarela. Nesta parte, os biólogos garantem que pelo menos cinco espécies de símios estão correndo risco de extinção. Sabe-se que os macacos não podem ser imunizados através de vacinas de forma que, nas nossas matas, a doença vai se disseminando entre os indivíduos até chegar na população humana.

Quando dizemos que está “pertinho de nós” é que o Estado de Minas Gerais foi um dos primeiros a alardear a doença, que a bem da verdade, não está sozinha, já que a malária também está rondando nossos lares.

Segundo informações, um trabalhador rural da cidade de Batatais teria morrido em decorrência da febre amarela.

Como se sabe, apenas as vacinas, as informações e a erradicação dos mosquitos são capazes de barrar uma doença que assusta as famílias de todo país. Partir para a ignorância, como matar os macacos (aconteceu no Rio Grande do Sul) com paus e pedras, não vai solucionar o problema.


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