A frase acima, a “população vai entender” é atribuída ao presidente Michel Temer ao chegar em Mendonza (na Argentina) onde esteve para participar da cúpula do Mercosul.
Como é que podemos entender um aumento nos combustíveis, como forma de impostos para pagar um banquete do qual sequer fomos convidados a participar?
Não fomos nós que gastamos o dinheiro público a torto e a direito. Não fomos nós que financiamos benfeitoria nos países comunistas e nem somos nós que temos contas polpudas nos paraísos fiscais no exterior. Por que temos que pagar esta conta?
Porque somos passivos por natureza. É bem capaz de cortarmos a mistura do arroz com feijão e a sobremesa e fazer mais um furinho no cinto para apertá-lo do que nos rebelar diante de tanta injustiça.
Depois de descartar o CPMF – mais conhecido como o imposto do cheque – o governo lança “um pequeno” aumento nos combustíveis.
Acontece que este aumento por menor que seja, vai desencadear outros aumentos na nossa economia porque tudo que se faz, a escala é sempre repassar para o consumidor qualquer oscilação de despesas.
O mais injusto é que em busca de apoio no congresso para barrar a denúncia criminal contra ele, o nosso digníssimo presidente liberou um bilhão de reais para “comprar” o voto de parlamentares.
Muito injusto esse nosso Brasil.