Já não se fazem 7 de setembro como antigamente!
Houve uma época em que havia desfiles cívicos, os alunos portavam uma fita verde e amarela na manga do uniforme e nas “meninas” um lacinho no bolso da blusa durante toda a semana da pátria.
Havia um chamamento à cidadania! Um apelo de amor ao Brasil! Afinal, nesta semana de Setembro incide o dia sete, que culminou com a nossa Independência.
O que mudou?
Por que nossas crianças não devotam mais este amor exacerbado pela nossa Bandeira e pelo Brasil? Por que elas não falam mais em Dom Pedro, em “grito do Ipiranga” e mal sabem a fundo os bastidores que culminaram com a separação de Brasil e Portugal?
O que segura um pouco a vibração pelas cores do nosso país é o ESPORTE. As Olímpiadas tiveram um papel fundamental para fazer surgir um arrepio de cidadania quando a Bandeira subia no mastro e o hino explodia nos estádios.
Fora o esporte, o reduto fica apenas nas escolas, porque em casa, na hora de explicar para os filhos a razão de 7 de setembro ser feriado, o pai e a mãe puxam pela memória ainda os antigos ensinamentos dos bancos escolares, do que foi aprendido nas aulas de História e da extinta matéria de “Moral e Cívica” e explicam para as crianças a importância que teve o Imperador do Brasil e a ousadia de lançar fora as cores de Portugal e declarar que o país estava independente naquele ano de 1822.
Assim, ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro recebeu uma carta da Coroa Portuguesa que exigia seu retorno imediato para Portugal e anulava a Constituinte. Diante desta situação, D. Pedro deu seu famoso grito às margens do riacho Ipiranga: “Independência ou Morte!”
- Pedro I foi coroado imperador do Brasil em dezembro de 1822; Portugal reconheceu a independência da sua colônia, exigindo uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas.