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Acontece que, um problema recorrente durante tantos anos, que é o transporte escolar, continua dando trabalho.
Renato Moreira, secretário da Educação e vice-prefeito, está inteirado desse problema e já está também buscando soluções.
Nos anos anteriores, nossos estudantes sofreram, na pele, a irresponsabilidade da empresa contratada em colocar na rodovia um (ou mais ônibus) que depois de rodar alguns quilômetros… Quebrava!
Assim, os estudantes – na sua melhor época da vida – já escreveram na sua história estudantil perdas irreparáveis, como não assistir uma aula inaugural, perderam os trotes tão comuns nesta época, perderam entrega de trabalhos, provas e quando os ônibus quebraram na volta, enfrentaram o medo dos assaltos e a angústia de saber que, em casa, havia sempre um familiar aflito na espera do ente querido.
Lá no Guaritá, em audiência com os moradores, nosso prefeito pediu “paciência”. Por aqui, não temos a ilusão que este problema do transporte universitário vai se resolver da noite para o dia, mas aliada à “paciência” solicitada pelas nossas autoridades, anexamos outro sentimento: a “esperança” de se resolver um impasse que dura anos!
É do nosso conhecimento que a atual administração está “conversando” com especialistas para trazer a tão sonhada faculdade para nossa cidade. Um desejo que esteve a ponto de se tornar realidade, mas a vaidade, a intolerância e falta de vontade política atravancaram o objetivo proposto e o prédio destinado à Faculdade Municipal (que iria gerar empregos diretos e indiretos) está em pé para nos lembrar que o “poder da caneta” pode originar tanto o progresso como uma desilusão fenomenal.