Não faz muito tempo, vimos, através dos noticiários televisivos, que mais uma “Rinha de Galos” havia sido desbaratada pela polícia.

Impressionou, sobremaneira, o estado lastimável das aves! Feridas, sangrando, algumas já mortas e outras tantas presas esperando a vez de entrar na arena.

Uma “Rinha de Galos” é isso! Os únicos que ganham com esta imbecilidade são aqueles que apostam em quem vai se machucar mais!

Na vida temos nos deparado com algumas “Rinhas de galo”… Sem qualquer segundas ou terceiras intenções, a sociedade como um todo precisa amadurecer! É necessário compreender que não somos peças de tabuleiro! Descartáveis! Joguetes! Neste imenso balcão, que é a vida, somos chamados a um papel preponderante com as mãos estendidas para a solidariedade e não para quem tem a capacidade de machucar mais!

A pandemia trouxe isso: consciência, reflexão e solidariedade! Estamos todos na mesma peleja que é vida, estamos todos na mesma luta pela sobrevivência e a “Rinha” está na contramão desse ensinamento  – ensinamento doloroso, é verdade! – para que todos nós tenhamos a condição de  quando chegarmos ao fim desse túnel, sair sem a cegueira das vaidades!

Quem não souber tirar uma boa lição do rebote que o vírus está deixando, quem somente estiver pensando em tirar vantagem do outro, depenando e ferindo, não entendeu nada da aula dada pelo Universo.

E quanto aos expectadores de uma “rinha? Que lotam as arquibancadas para verem as aves se digladiando – até a morte – apostando, incentivando, se deleitando com o sofrimento de quem potencialmente pode menos? São tão cruéis e desumanos quanto aos donos dos “galos”. Se repartem em torcidas!  Apostam e torcem para o mais robusto ou então, que o mais fraco (se é que em uma briga como esta exista um mais fraco) tire forças e ganhe a luta!

Temos muito que aprender com estes pesadelos e cuidar, cuidar muito, para que não nos tornemos nem donos dos galos, muito menos espectadores das infindas “rinhas” que aparecem em nossas vidas.