Quem nunca tomou uma sopa cujos macarrõezinhos, que flutuavam no prato, eram formados por letras e números?
Esta eleição, que se aproxima, está se apresentando como uma verdadeira sopa de letrinhas.
Em nossa cidade há uma profusão de veículos que trazem a preferência partidária do condutor e lá está o número do candidato para ser digitado na urna no dia 2 de outubro. Mas, raramente traz estampado a sigla do partido político. No entanto, de forma alguma isto confunde o eleitor. O que confunde mesmo é forma como o cidadão comum vai entender a quantidade de votos que se precisa para se eleger um vereador.
Tudo vai depender do quociente partidário. Aí entram o número de votos válidos, o número de vagas disputadas numa equação que só mesmo os juízes eleitorais têm a capacidade de realizar.
Aos vereadores cabe a difícil tarefa de garimpar o maior número de votos possíveis, porque nem mesmo eles sabem dizer exatamente quantos votos serão necessários para a sua eleição.
Hoje, na Câmara de vereadores cabem 11 candidatos. Eram 13 vereadores, mas foram diminuídos para 11 por causa do número de habitantes do nosso município.
Acontece que quanto mais desenvolvido um país, menor é o número de partidos políticos. O exemplo vem dos Estados Unidos. Por lá há o Partido Republicano e Democratas. Em contra partida, no Brasil há cerca de 35 partidos, alguns com siglas pouquíssimas conhecidas, como é o caso de PPL (Partido da Pátria Livre) e PMB (Partido do Mulher Brasileira).
Mas, o eleitor, principalmente o da cidade pequena – como é o nosso caso – não se atém às siglas para votar. Há uma tendência de se votar no candidato, nas suas propostas, e não no partido que ele representa.
Um dia, quem sabe, vamos evoluir também nesta parte e os partidos “nanicos” desaparecerão definitivamente.