Foi emocionante ver o sorriso estampado nos rostos de centenas de crianças, ontem, na abertura do Natal 2021. Criança chorando, sorrindo, gritando, enfim feliz, abraçando o Homem de Ferro, o Mickey, a Minnie, o Pateta, o Papai Noel. Uma festa feita com a colaboração de muitos, que conseguiu trazer um pouco de paz e esperança. A cidade estava unida e se fez presente. Todos juntos e misturados. Uma miscigenação de diversas culturas e raças Italiano, Árabe, Português, Japonês, Negros, Índios e umas outras tantas, para formar um povo único, inseparável, uma alquimia que traz orgulho de sermos o que somos, brasileiros, guairenses, que traz no seu DNA um pouquinho de cada cantinho do planeta.

Depois de quase dois anos de uma pandemia que assolou o mundo e chorarmos nossos ausentes. Este natal, prova que é possível com, união, esforço, solidariedade de todos, é possível fazer algo em prol de um bem comum, a vida.

Os “ismos” e os “istas”, sufixos ultrapassados e arcaicos – salvos algumas exceções – tentam nos prender em uma teia conceitual, o fanatismo. Usados para rotular, ou mesmo tentar separar-nos em castas, grupos políticos, minorias, ou como queira chamar, são clichês que ficaram no século passado. Aqueles que ainda usam, encontram na soberba, na arrogância, a prepotência do seu elóquio proselitista, uma forma de esconder apenas, o vazio que sentem, de infelizmente, nunca terem vivido momentos mágicos em suas vidas.

Discordar, preferir ou gostar de coisas diferentes, nunca foi e nunca será, o que vai separar o que é inseparável, este povo, que junto e misturado, fez desta pequena cidade do interior de São Paulo, umas das melhores de se viver. Esperamos que este natal possa despertar a criança adormecida dentro de nós, inocente e sem preconceito.