Toma lá, dá cá!

Editorial
Guaíra, 12 de abril de 2016 - 08h06

Este “toma lá, dá cá” bem que poderia ser somente um programa da televisão brasileira, onde existem personagens hilários e fora dos padrões convencionais que estamos acostumados a ver.

A trama se passa em um edifício – fictício, evidentemente – com o nome de “Jambalaya”.

“Bozena” é uma personagem que trabalha como faxineira neste edifício e adora contar suas histórias de Pato Branco – cidade de onde veio localizada no Paraná – para os demais moradores do Jambalaya. Estes, porém, não conseguem mais ouvir mais uma história sequer. E Mário Jorge sempre bate nela, pois ela descreve um conto imenso e sem sentido! Bozena diz ter nascido com 12 meses, 3 dentes na boca e uma peruca ruiva.

Já que ela conta histórias intermináveis e estapafúrdias, bem que poderia colocar no seu “script” o “toma lá dá cá” que anda ocorrendo em um hotel de Brasília: comenta-se que três suítes foram transformadas, deste hotel cinco estrelas, em escritório onde o ex-presidente Lula atende – supostamente – os deputados e se oferece para comprar o voto de cada um deles no impeachment contra a presidente Dilma.

Comenta-se também que as câmeras de segurança foram totalmente desativadas e retiradas, para não registrar quem entra e quem sai dos tais apartamentos.

Tudo isto ocorrendo bem embaixo do nariz do Supremo Tribunal Federal.  Tudo isto ocorrendo nas nossa barbas, como uma afronta ao povo brasileiro: uma compra de votos com preço fixo e duas opções, se votar contra o impeachment é um preço, se contrair “dengue” e não comparecer o preço é outro, mas também muito convidativo.

Se a honra do Deputado está a venda; se ele tem um preço, é porque é uma pessoa barata e sem princípios!

Por aqui, com os nossos parlamentares, há discussões e troca de ideias. A “compra” de qualquer posicionamento pela aprovação de algum   projeto fica completamente descartada porque são pessoas da nossa relação social que lá estão nos representando e como são figuras conhecidas, qualquer deslize fica evidenciado e vai parar na EPTV.

Sendo a reeleição um objetivo de muitos vereadores, eles não “queimariam” esta possibilidade com um negócio de “compra e venda”. Pelo menos é o que esperamos!!!


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