Em meio a uma pandemia que parece não ter fim e muito menos se consegue visualizar uma luz no fim do túnel, as notícias vindas de Brasília colaboram para engrossar o caldo da insegurança que campeia solto por todos os lados.
Estamos sem chão com relação à Saúde, ainda não há vacinas para todos; a Educação se reinventou com aulas online; a Economia explode com cada alta dos combustíveis; enfim, vamos vivendo – um dia após o outro – fazendo um furinho a mais nos cintos e apertando aqui e acolá, bendizendo por ainda estarmos vivos enquanto vemos – apavorados – todos os dias uma baixa na vida de alguma família guairense.
Acontece que o país anseia por mudanças radicais! Hoje mesmo, enquanto fechávamos esta edição, informações desencontradas vinham da Capital Federal, com uma parte da população rumando para lá, hipotecando seu apoio ao nosso presidente enquanto pipocavam notícias de uma debandada geral dos ministros que aprendemos a considerar como sérios, imbuídos da fazer a segurança que necessitamos.
Assim, como reiteramos, o Brasil anseia por mudanças radicais! Alguns acham que retirando os 11 ministros do Supremo, a vida do presidente pode melhorar. Outros querem mais: que se interditem os governadores autoritários, os pequenos ditadores que também não sabem como parar esta epidemia de mortes e vão fazendo o que lhes vem à cabeça, sem uma solução viável.
Estamos num beco sem saída. Nem sabemos direito quem manda neste país. Nem sabemos exatamente quem dita as normas, os rumos, já que se fala tanto no tal “centrão”, do qual Jair Bolsonaro lançou mão para poder dar um pouco de governabilidade e ainda exercer o poder que o Brasil deu a ele por direito através do voto.
Dizem que uma mentira repetida mil vezes vira verdade. Ousamos dizer que uma mentira repetida mil vezes não vira verdade, vira jornalismo ruim, jornalismo militante, com uma enxurrada de notícias fabricadas de modo que ficamos assim: sem saber em quem confiar, em quem acreditar, qual mídia é confiável para esperar e crer qual a realidade que hoje – exatamente hoje – os acontecimentos de Brasília possam dar algum alento, alguma esperança e que se surgirem as tais mudanças, que elas venham em tempo recorde para o bem da nossa sanidade mental.
