Renato da Silva Santos é casado com Neia Ferreira, pai de Luiz Felipe, 15 anos e Pedro Henrique, de 9 anos. Guairense de alma e coração, o jovem empresário do setor agrícola, de apenas 37 anos, ocupa vários cargos – de destaque – dentro da nossa sociedade. Estudou sempre em escolas públicas: na Escola Dalva Lelis (de onde tem saudades) e Enoch Garcia Leal e é formado em Técnico de Administração pelo SENAC. Hoje, Renato coordena a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, é o Presidente da APAE, sócio presidente da empresa Aplitec e coordenador do Sicredi, juntamente com o Jamil. Faz parte também da diretoria do Asilo – Centro de Ação Nossa Senhora D’Aparecida. Renato, na sua simplicidade, humildade e inteligência, não negligencia a família e ainda encontra tempo para assistir aos jogos do seu time do coração; o Corinthians!
Essas escolas te marcaram muito?
Sim, marcaram muito! Mas tenho uma gratidão particular pela Sogube, na “Cidade dos Meninos”, que eu frequentava após a escola. A Cidade dos Meninos deixou um grande aprendizado! Aprendi a fazer o crochê, carimbos, as atividades sempre direcionadas moldando o caráter do homem que venho a ser hoje.
Então a infância foi boa?
Foi muito boa. Fui criado na vila. Minha infância foi pautada pelas brincadeiras como qualquer menino. Meus primeiros estudos foram na Escola Dalva Lelis, de modo que toda a educação e a base para a vida vieram dessa instituição e do lar. Meu pai e minha mãe sempre procuraram me orientar da melhor forma possível. Tive várias amizades: boas, ruins, médias, mas sempre procurei trilhar um caminho mais positivo.
Antes da presidência da Aplitec, o que aconteceu?
Comecei na Bioflora, em 1995, como office-boy e fui crescendo até chegar na gerência. Trabalhei por 12 anos por lá. Em 2006 tive a oportunidade de trazer a Agrotec para Guaíra, que também é uma revenda e em 2012 veio a oportunidade de abrir meu próprio negócio, com os meu sócios, o André Siqueira e o Mateus Zuquim.
Como nasceu a Aplitec?
Em 2012, recebi um convite pela Bayer para montar uma redistribuição. O André e o Mateus eram os meus principais clientes da outra empresa, fiz um convite para os dois e eles aceitaram o desafio de fazer essa parceria e prestar um serviço diferenciado. A bandeira Bayer é forte, então vendemos o serviço aliado ao bom atendimento ao cliente.
Isso te realiza?
Quando comecei no Agro, lá na Bioflora, eu já almejava a gerência. Como cheguei à gerência, o próximo passo seria ter o próprio negócio. Então, em 2012, realizei esta parte. Sempre fui de planejar, então, estou trabalhando para algumas realizações: uma casa própria, formar meus dois meninos e viver a vida… Não tenho ilusões de riqueza e gosto de fazer o que eu gosto: zelar pelo social!
Como a APAE apareceu na sua vida?
Desde 2016 eu já fazia parte do conselho da diretoria da APAE e o Zé Francisco estava na presidência. Nesta época, participava das reuniões e passei a entender um pouco mais da entidade. Em 2017, fui convidado pela senhora Marivani para assumir a presidência, porque o presidente tinha deixado por motivos particulares. Assumi depois de conversar com a família e com meus sócios e passei a compreender melhor o trabalho que é desenvolvido na APAE. Havia dificuldades, porque as entidades ainda estavam se enquadrando nas novas leis.
E hoje, como está a entidade?
Quando eu recebi o convite pela Dona Marivani, aceitei, mas só se eu pudesse encarar este desafio como uma empresa. Então, começamos a entender como funciona a entidade, as normas, as regras e começamos a fazer mudanças. Ainda não está 100%, mas já está encaminhado. Posso dizer que conheço bem a entidade, conheço as pessoas, criamos várias lideranças, criamos os setores do RH, do Financeiro, do Setor de Compras, a Prestação de contas, temos um Portal da Transparência… Está sendo implantado um “Site”, então, a cada dia estamos lidando como uma empresa mesmo. É uma gestão empresarial, o que eu aprendi na vida!
Desde então…
Então, ainda recentemente tive uma reunião com o Prefeito e não tenho nada que reclamar! Ele está sendo um grande parceiro. Estamos finalizando a criação de uma Pasta da Saúde. Isto, sendo feito, os eventos que fazemos como Show de Prêmios, Leilão, Pizzas, Carro, o Adote uma Criança, vão dando um suporte. Agora, de Maio até Outubro, vamos fazer uma campanha mais forte para fecharmos o ano. Também colocamos um valor de duzentos mil reais, que peguei emprestado na época, para sanar as dificuldades com os funcionários que estavam em greve. Estamos devendo este valor, mas, pretendo quitar ainda na minha gestão.
Você acha que uma parte da nossa sociedade desconhece o trabalho desenvolvido na APAE?
Com certeza, inclusive este é um dos objetivos, de trazer os próprios pais para participarem mais da entidade. Pretendo, além dos pais, trazer mais voluntários e com o “site” que estamos criando vamos divulgar mais os trabalhos. Como a comunicação é muito rápida, vamos mostrar o trabalho que é feito, e trazer a comunidade mais para perto da entidade.
A população ajuda a entidade?
O povo de Guaíra é muito bom. Tem que se tirar o chapéu para o guairense, ele é muito participativo, mas falta conhecer a APAE mais de perto. Eu mesmo não conhecia a APAE, hoje sou um apaixonado e mesmo depois que eu deixar de ser presidente, pretendo continuar como voluntário.
E a Igreja, Renato?
Infelizmente, com a morte do Flavinho Ogoshi, que coordenava o CPAE e como eu já fazia parte do Encontro de Casais, fui convidado e assumi esta coordenação. Então, organizamos o almoço, o leilão, o show de prêmios e como estamos muito alinhados com o Padre, que é bem transparente também, pois ele leva tudo no “slides” e mostra como está a paróquia financeiramente, vamos gerenciando como se fosse uma empresa também.
A benemerência…
Deus me deu este dom de olhar com cuidado para com a parte social. Não tenho medo de desafios, comecei com a paróquia e as outras entidades foram aparecendo. Gosto do que faço! Esta parte social me veio por parte da minha avó, que morava com a gente. Eu participava com ela das missas, ia com ela levar água na cruz em época de seca, fazia as novenas para chover, acompanhava muito a minha avó. O importante é que minha mãe é evangélica, mas segui os preceitos com minha avó, acho que o respeito acima de tudo é o que dá o tom da convivência.
Agradecimento
Primeiro quero agradecer a Deus, à minha família e, quando olho para trás, como sou muito tímido, agradeço à minha esposa Neia. Essa comunicabilidade que ela tem, o carisma e o alto-astral são o que a faz tão especial. Muitas vezes minha timidez não me deixa agir, mas por ela fui me soltando, aprendi até dançar num cursos com o professor Fábio (risos)! Agradecer aos meus dois sócios, André e Mateus, que me deram este voto de confiança na empresa, que em Maio já faz cinco anos de serviços prestados nesta área tão importante da nossa economia!