Um dos desafios da nova gestão é lidar com a data-base dos funcionários, que será em agosto. São 36 sindicatos que representam os funcionários
Nomeado como novo presidente dos Correios nesta quinta-feira (9) pelo presidente em exercício Michel Temer, Guilherme Campos Júnior disse ao G1 que a estatal tem a situação financeira delicada após um rombo de R$ 2,1 bilhões em 2015. Revelou ainda que os recursos para o andamento normal da empresa “acabam no dia 11 de setembro deste ano”.
“Em setembro acabou o dinheiro. É isso aí. É a informação que eu tenho, não é oficial, mas é a informação que eu tenho. Dizem que é 11 de setembro”, declara Campos Júnior.
O presidente confirmou que somente agora terá acesso às informações oficiais da estatal, mas que desde o convite para o cargo em meados de maio já vinha tendo algumas informações sobre a situação da empresa e tendo contato com servidores.
Questionado como poderia equacionar a situação da estatal em curto e médio prazo, Campos Júnior disse que ainda não tem um plano traçado, mas que as medidas emergenciais são cortar custos e conquistar novas receitas.
Um dos desafios da nova gestão é lidar com a data-base dos funcionários, que será em agosto. São 36 sindicatos que representam os funcionários. Outra meta que o novo dirigente dos Correios disse que vai focar é o retorno da confiabilidade dos serviços prestados.