Imprensa regional mostrou a paciente que caiu da ambulância da prefeitura enquanto era transportada do PS à Santa Casa, uma questão que já deveria ter sido resolvida com o corredor construído entre os dois prédios
A cidade se tornou destaque negativo dos noticiários da região novamente. Este ano, pela terceira vez o nome de Guaíra aparece nas redes Globo e Record sobre os problemas da atual administração. Após a divulgação dos bens do prefeito e vice serem bloqueados pela justiça por suposta improbidade e o desvio na Tesouraria de R$55 mil, a imprensa divulgou notícia sobre a guairense que caiu da ambulância com a porta aberta.
A paciente estava sendo transportada pelo veículo da prefeitura para fazer um exame de Raio-X, do Pronto Socorro até o ambulatório da cidade, uma questão que já deveria ter sido resolvida com o corredor construído entre os dois prédios, quando caiu da ambulância em movimento, após as portas traseiras se abrirem e a maca se soltar.
De acordo com informações retiradas da EPTV, a guairense afirmou que o motorista havia lhe informado que não havia problemas. “A maca saiu de dentro da ambulância, eu fui parar na rua, rolei com a maca e tudo”, contou a vítima.
Wellington Luiz de Campos, interventor da Santa Casa e Diretor Financeiro da Secretaria de Saúde, deu entrevistas à rede de televisão como diretor administrativo, informando que iniciou um processo para investigar se houve falha humana ou de equipamento.
Segundo a vítima, ela foi colocada sobre a prancha do Samu que ficou em cima da maca levada para ambulância e não tinha como as portas se fecharem.
Com elas abertas, o veículo entrou em movimento e, poucos minutos depois, após passar por um buraco, a trava da maca soltou, jogando a paciente para fora do transporte. Na queda, a mulher machucou o rosto e precisou levar 27 pontos na boca. “Podia ter me levado a óbito. Podia ter batido a cabeça ou fraturado a coluna. Porque eu já tinha batido a cabeça, já tinha perdido a consciência [no acidente de bicicleta]”, disse ela em entrevista à EPTV.
Este caso foi confirmado por testemunhas que presenciam ambulâncias com portas abertas frequentemente.
Para Wellington Luiz de Campos, ainda é preciso investigar a causa e negou ter conhecimento que as portas da ambulância não fechavam. “Qualquer conclusão antes do término da investigação é precipitada, mas a Prefeitura, através da Secretaria de Saúde, já iniciou a investigação. A gente precisa concluir para ver se houve falha humana ou falha de equipamento”, explicou em entrevista à EPTV, porém sem fazer qualquer comentário sobre o corredor que conecta o PS local à Santa Casa de Guaíra.
Colaboração: G1