A Vigilância iniciou o projeto de criação do Comitê Intersetorial de Combate à Dengue
Apesar de a população reclamar do aumento de pernilongos nas residências nessa época do ano, a Vigilância em Saúde confirmou 24 casos de dengue, em 2017, até o momento.
Mesmo assim, o setor já iniciou o projeto de criação do Comitê Intersetorial de Combate à Dengue, sugerido pelo Ministério da Saúde, que inclui a participação de todos os departamentos da prefeitura nas estratégias de enfrentamento do Aedes aegypti.
“A Sala vai funcionar como um espaço físico para a captura de dados e análise das providências e intervenções a serem tomadas pelos integrantes de cada segmento”, explica Maurício Alves da Silva, chefe da Vigilância.
O comitê vai gerar informações como: mapeamento das regiões da cidade com maiores incidência da doença, número de casos, apuração de indicação de criadouros, entre outros dados, o que vai permitir ações específicas para cada região, além de proporcionar agilidade nas notificações, ações de combate e assistência.
Chikungunya e Zika Vírus
A mobilização maciça em torno do enfrentamento do Aedes aegypti ganhou relevância devido à comprovação de que o Aedes aegypti, além da dengue e da febre amarela, também é responsável pela transmissão de doenças mais agressivas como a Chikungunya e a Zika.
“A proliferação descontrolada do mosquito da dengue pode desencadear impactos imprevisíveis na saúde pública. A população precisa agir como um fiscal da sua própria casa. O mosquito se reproduz em água parada, por isso o cidadão deve ficar atento para evitar que vasilhames sirvam para a proliferação do mesmo”, exemplificou o secretário de saúde, Jorge Uatanabe do Prado.