Ao defender o direito dos consumidores, André Figueiredo destacou a importância do cumprimento de contratos vigentes
O Ministério das Comunicações (MC) encaminhou na última quinta-feira (14) um ofício à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) solicitando que o órgão regulador adote medidas para que as operadoras de telefonia respeitem os direitos dos consumidores de banda larga fixa e cumpram os contratos vigentes.
No documento, o ministro das Comunicações, André Figueiredo, diz que acompanha com preocupação as notícias de que essas empresas iriam acabar com os planos ilimitados e passar a definir quantitativos máximos nos pacotes das conexões fixas, como já acontece na móvel. “Nós sabemos que existe uma previsão regimental da possibilidade de limitar essa franquia, mas contratos não podem ter uma alteração unilateral. A Anatel precisa tomar ações que protejam o usuário”, destacou.
O ministro reforça ainda que o MC segue realizando diversas ações com vistas à ampliação do acesso da população brasileira à internet de alta velocidade, com destaque para o Brasil Inteligente, que substituirá o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). Para André Figueiredo, a rede mundial de computadores é uma ferramenta essencial para contribuir com a inclusão social e o desenvolvimento econômico do país. “Seguimos investindo políticas públicas que universalizem o acesso ao pleno conhecimento em todas as regiões. É o Brasil mais justo e igual para todos”, concluiu.
Para Guaíra, a Algar Telecom, da CTBC, informa que oferece banda larga fixa ilimitada e reforça que “trabalha para entregar uma conexão de qualidade e não prevê mudanças na oferta desse serviço, a não ser que seja necessário, para garantir mais qualidade aos usuários. A companhia disponibiliza acesso à internet com até 200 Mbps de velocidade em determinadas localidades”.