Município não registra nenhum caso de dengue nos últimos 45 dias

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Guaíra, 21 de julho de 2016 - 09h07

O coordenador de Vigilância em Saúde, Mauricio Alves da Silva, ressalta que nem poder público, e muito menos a população podem baixar a guarda

O município guairense não registrou nenhum caso positivo de dengue nos últimos 45 dias. Cenário muito diferente do início do ano, quando, somente no mês de janeiro, foram registrados mais de 1.200 confirmações da doença.

A Vigilância em Saúde afirma que essa resposta positiva chegou sem o uso de inseticida. A Sucen – Superintendência de Controle de Endemias – Regional – foi firme durante reuniões com gestores locais da saúde, frisando que era possível reverter o quadro de epidemia sem o uso do veneno. Só era necessário um trabalho integrado entre a equipe de combate e a comunidade.

O resultado pode ser avaliado no quadro ao lado, divulgado pela Vigilância Epidemiológica na manhã de terça-feira, dia 19 de julho.

No entanto, o coordenador de Vigilância em Saúde, Mauricio Alves da Silva, ressalta que nem poder público, e muito menos a população podem baixar a guarda. “O mosquito Aedes aegypti tem um agudo instinto de sobrevivência e altíssima capacidade de adaptação, por isso a peleja contra seus criadouros deve ser diária”, explica.

“Na verdade o período oportuno de acentuar a contenda para mitigação do mosquito da dengue é nos meses do inverno. Período seco do ano em nossa região. Quanto menor o número de inservíveis ou locais que possam acumular água que a cidade tiver quando chegarem as chuvas, menor será a infestação do mosquitos e, consequentemente, a incidência da doença”, completa.

De acordo com Maurício, qualquer coleção de água, seja de chuva ou não, pode se tornar criadouro, bem assim, se houver recipientes ou área propícios a alagamento, criadouros se formam em qualquer época do ano. “É preciso ter atenção com ralos, bebedouros de animais, utensílios de horta e jardim, vasos sanitários em desuso, calhas, lajes, pratinhos de plantas entre outros, para evitar que o Aedes aegypti prospere em sua infestação”, alerta o coordenador.

Outras doenças infecciosas também mantiveram-se estáveis. Neste ano, a zika continua com apenas dois casos confirmados, chikungunya, um caso e gripe H1N1, quatro.


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