Os 26 quadros fotográficos que compõem a mostra são de autoria do professor Luciano Alexandre e seus alunos
Até quinta-feira (16) a exposição itinerante “Os Caminhos da Fé e as Crenças de um Povo”, dedicada à história do escravo Pindoba, será apresentada na Casa de Cultura Professor João Augusto de Mello.
A mostra está percorrendo diversos locais de visitação pública, como praças, comércio e o Paço Municipal Messias Cândido Faleiros. O horário de exposição é o mesmo de funcionamento do estabelecimento em que estiver.
A exibição, que corre a cidade por dois meses, é desenvolvida em uma parceria da Prefeitura, por intermédio do Departamento de Cultura e da Associação Cultural Águas Correntes. Os 26 quadros fotográficos que compõem a apresentação são de autoria do professor Luciano Alexandre e seus alunos; imagens capturadas durante a romaria anual que ocorre à capela dedicada ao Escravo Pindoba todo dia 20 de janeiro, feriado de São Sebastião, o padroeiro da cidade.
Para o diretor de Cultura, Sidney Ferreira, a peregrinação representa uma parte significativa da história da cidade. “A romaria à capela do Pindoba, apesar de todo o cunho religioso, é manifestação da cultura popular. O processo que levou a exposição, além do resgate histórico e cultura, teve como objetivo a colher acervo para o nosso ‘Museu Maria Carolina Alves’”, relata, já projetando a expansão da empreitada.
O setor ainda planeja outras ações de registro e difusão da cultura popular, como a Festa de Santa Luzia, que ocorre no sítio de mesmo nome no dia da santa, dia 13 de dezembro e, segundo relatos, tem mais de 100 anos.
São José do Albertópolis – Guaritá – também será objeto de estudo Cultura Municipal. O bairro rural, segundo relatos orais, seria mais velho que a própria cidade e importante rota de transporte de gado para o norte de São Paulo e Triângulo Mineiro, no início do século passado.