No mês de agosto de 2018 foram aprovados dois decretos, eles preveem que as cooperativas de créditos e agências bancarias devem aderir a um sistema de segurança mais rigoroso, com câmeras 24h, anteparos metálicos e nebulização de fumaça próximo aos caixas.
O Primeiro Tenente, Fransérgio Dorigan, conta que essas leis surgiram através da preocupação do capitão André Luiz Hannickel e do atual prefeito, José Eduardo Lelis, com a migração do crime organizado para o interior.
“Isso os fez promulgar duas leis, existe uma terceira que, na verdade é um complemento da última, então são três leis municipais que colocariam normas e aumentariam a segurança nas agências bancarias durante seu funcionamento e no seu não funcionamento.”
O principal objetivo dessas medidas é trazer maior tranquilidade para a população e os próprios bancos. “Deixamos de tornar essas agências bancarias como um atrativo e isso aumenta a segurança de um modo geral.”
Para a adaptação as empresas tinham como prazo dezembro do ano passado, no entanto, segundo Edivaldo Martins de Freitas, chefe do departamento de posturas, apenas o Sicredi e Sicoob conseguiram aplicar e se adequarem as novas normas.
“Os demais bancos fizeram um requerimento solicitando mais 120 dias de prazo incluindo o banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, por precisarem fazer a licitação e realmente atrasou. E nós concedemos”, disse Freitas.
Ainda segundo o dirigente do setor, o Sicredi, foi o primeiro a se prontificar ao ser notificado. “O Sicredi foi o primeiro a informar que já atendia as normas quando nossa fiscalização entrou em contato. Agendamos a visita de fiscalização da polícia militar no local, e já está funcionando.”
Para o Gerente administrativo da cooperativa, André Omodei, as novas leis vieram para ajudar. “Estamos focados nessa parte de segurança e a lei veio para inibir qualquer tipo de ação. Acredito que é uma proposta muito boa, inclusive, os clientes de fora observaram , gostaram e elogiaram o pessoal que faz parte de segurança, então tudo que pudermos fazer para evitar danos, faremos.”
Omodei também fala da economia ao investir nesses equipamentos. “Para implantarmos todo o sistema tivemos de investimento R$ 25 mil. Esse custo não é tão alto, porque se caso vier acontecer alguma ocorrência a quantia seria muito maior.”
As agências que não respeitarem o prazo estarão sujeitas a multas. “O prazo final termina em abril, após esse prazo estarão sujeitos a multa no valor de mais de cinco mil reais,” ressaltou Edivaldo Martins de Freitas, chefe do departamento de posturas.
Crédito: Luana Marcelino