Acidentes de moto

Opinião
Guaíra, 1 de julho de 2022 - 11h32

Olá pessoal, continuando com os artigos que me propus a escrever, desta vez vou dizer da experiência que obtive em cinco anos, no setor da saúde; para refletirmos e debatermos .

Vou comentar sobre acidentes motociclísticos, cuja estatística registrou um elevado número onde tive a experiência de constatar o aumento de acidentes que tivemos no  município.

Estes acidentes podem provocar danos irreparáveis, nas vidas das famílias, que teve seu ente querido transformado em vítima, até mesmo fatal.

Estes acidentes são os maiores danos na vida pessoal, familiar, público, privado e nacional.

Vamos à realidade dos fatos; se por um lapso de memória me enganar; gostaria de ouvir a opinião dos leitores e leitoras.

A maioria, dos acidentes, acontece: 

-Pelo destino?

-Por negligência?

-Ultrapassagem pelo lado indevido e ziguezague? Por manobras perigosas como exemplo: (empinar a motocicleta, fazer ziguezague, falar no celular com a moto em movimento, conduzir a moto sem o capacete, ultrapassagem pela direita e em cruzamentos, desobediência à sinalização e excesso de velocidade ou velocidade incompatível para o local – em frente às escolas)

-Falta de experiência? Sendo que a ciência comprova que o amadurecimento, de um ser humano, se completa aos 25 anos de idade, a maior parte dos acidentes acontecem na faixa etária de 18 a 30 anos de idade.

-Falta de manutenção da motocicleta; incluindo a evasão de fiscalização por falhas em documentos: licenciamento, IPVA, e mais a CNH-Carteira Nacional de Habilitação.

-Desconhecimento à hierarquia automobilística, para o que vale respeitar sempre o veículo de maior porte, para que se efetive a reciprocidade, entre ambos.

-Falta de instrução mais rígida nas Auto Escolas?

Diante do que se registra por acidente com motociclistas, presume-se a necessidade de instrução mais rígida, nas Auto Escolas, com reconhecimento pelo Órgão Máximo de Trânsito Brasileiro.

Vistos, alguns motivos, vamos juntos analisarmos as consequências individual, familiar e social, Vamos fazer uma análise simplificada das consequências.

-Danos simples – escoriações sem necessidade de afastamento do trabalho e sem prejuízos pessoais, familiares, públicos, privado e convênios, INDIVIDUAL: com pequenas escoriações, sem a necessidade de eventuais afastamentos da família, do trabalho e da vida social. Com pequenos reparos na motocicleta,

FAMILIAR: para a família, qualquer natureza do acidente: leve, médio ou grave, será motivo de preocupação podendo chegar ao triste saber que aquele ente querido, não mais voltará ao seio familiar, por ter se tornado uma vítima fatal, naquele acidente,

SOCIAL: todo acidente, tem repercussão social e dependendo da sua gravidade torna-se motivo de comoção social e preocupação para outras famílias cujo integrante também faz uso de motocicleta.

E de contexto social, também, prejuízos inesperados com  afastamento do trabalho, por tempo indeterminado com a possibilidade de que, pela lesão, jamais volte ao trabalho.

Acidentes graves, fraturas e lesões na coluna com prejuízo pessoal, familiar, público ou privado, convênios com afastamento definitivo, dependência, aposentadoria e cuidados médicos específicos e definitivos.

Após as expressões acima, (sugiro) atitudes, que sejam colocadas em práticas, e que não fiquem só no papel. O que poderá eliminar desconfortos pessoais.

Sabemos que (uma sociedade mais desenvolvida)  começa pela educação. Então que sejamos educados, vamos às práticas:

-Educação para o trânsito, desde o ensino infantil;

-Corrigir eventuais falhas na legislação, em especial no período de habilitar-se, analisando inclusive o aumento da idade, especialmente para direção de veículos mais específicos, como por exemplo: ônibus, transportes de escolares, conjuntos complexos como “carretas”, motocicletas, etc.;

-Mais apoios dos órgãos governamentais às campanhas direcionadas ao trânsito, com melhoria das divulgações nos Órgãos de: comunicação, falada e escrita;

-Fiscalização: além de repressiva, fundamentalmente educativa;

-Melhor sinalização de locais para estacionamentos de:motocicletas e veículos, para carga e descarga;

Conscientização específica, aos comerciantes, para melhor recepção de mercadorias; feita pelo Órgão de representatividade;

Concluindo, elevo meu sentimento de respeito às famílias que sofrem pelos resultados de inúmeros acidentes fatais, bem como aqueles que marcaram para sempre seu ente querido. As famílias, meu respeitoso e fraterno abraço.

Jorge Uatanabe e colaboração e orientação do senhor Hélio Ribeiro Trinque especialista em orientação para o trânsito 


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Jorge Uatanabi

Jorge Uatanabi do Prado, farmacêutico bioquímico  sócio da farmácia total, Farmácia do Jorge.

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