Reduzindo a concorrência a três

Opinião
Guaíra, 9 de agosto de 2020 - 10h21

Nos artigos anteriores falávamos sobre as estratégias do oceano azul e oceano vermelho. Ambas têm vantagens e desvantagens. Arrisco-me a dizer que o mercado digital tem mais abertura ao segundo tipo do que ao primeiro.

Embora o marketing digital em si seja baseado na inovação, sua agenda, suas regras, em essência, não são. As campanhas são baseadas em interesse. Interesse, para ser parametrizado e ganhar escala, precisa existir. De um modo geral, a entrada no oceano azul pressupõe novidade.

Aí, tanto o Google Ads, quanto o Facebook Ads (que inclui as campanhas do Instagram) são baseadas em interesse, comportamento etc., embora sejam tipos de exposição diferentes.

O Facebook e a Rede de Display do Google Ads trabalham por fluxo (como a TV e rádio), ou seja, você rola o feed, ou vê os stories, e é impactado por campanhas de acordo com o seu perfil. Há um fluxo de informação e de publicidade definido pelo sistema. Somos, de certa forma, agentes passivos. A diferença entre a rede social e a TV é que a segunda até tenta um certo grau de identificação entre produto e cliente, mas, muitas vezes, pelo caráter rotativo dos comerciais, nem sempre se consegue.

Pensando no mundo físico, grosso modo, é como alguém que trabalha na Rua Santa Efigênia, em São Paulo, e muito do que tem lá, interessa a ela. Aí, todos os dias, para chegar ao trabalho, na hora do almoço e ao ir embora, ela passa pelas lojas. Pode entrar ou não.

No Google Ads, na rede de pesquisa, é diferente. A publicidade vem da busca do cliente. Ele demonstra um interesse naquele momento, pela própria pesquisa. É como se eu saísse da minha casa e fosse à Santa Efigênia já sabendo o que quero. E lá, pesquiso qualidade e preço. Só que aqui tem um segredo que diferencia tudo: no Google Ads Rede de Pesquisa, eu tenho, basicamente, três concorrentes (aos olhos do cliente).

Isso ocorre porque o Google exibe, nas quatro primeiras posições, anúncios relativos à pesquisa (depois vem 10 inserções orgânicas e mais três anúncios). Então, o segredo é organizar sua estrutura digital (orçamento, página de destino, qualidade do anúncio, palavras-chave etc. – fatores que compõe o índice de qualidade do anúncio) para vencer os leilões dentro do seu orçamento. Quanto mais conseguir estar nas quatro primeiras posições, mais chance tem de ter seu anúncio clicado e, consequentemente, dar seguimento ao funil de vendas. O que isso significa? Após vencer o leilão e ter seu anúncio impresso, você tem, basicamente, que concorrer com os outros três.

Pense nisso, se quiser, é claro!

Prof. Me. Coltri Junior é consultor organizacional e educacional, palestrante, adm. de empresas, especialista em gestão de pessoas e EaD, mestre em educação, professor e diretor da Nova Hévila Treinamentos. www.coltri.com.br; Insta: @coltrijunior

 


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