Síndrome de Burnout: como você se sente?

Opinião
Guaíra, 20 de outubro de 2017 - 10h21

A síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. Consiste em um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional.

Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.

A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a autoestima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, a necessidade de se afirmar e o desejo de realização profissional se transformam em obstinação e compulsão; causando sofrimento, além de problemas de ordem psicológica, forte desgaste físico, gerando fadiga e exaustão.

Os fatores de risco para o desenvolvimento do Burnout são dispostos em quatro dimensões, que são relativas à organização, o indivíduo, o trabalho e a sociedade.

O sintoma típico da síndrome de Burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima. Há também manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome: dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma e distúrbios gastrintestinais.

O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas.

No final de tudo, a pessoa deve se questionar: quero viver para isso? Conforme sua resposta procure ajude profissional.


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Pâmela Pereira Inomata

Pâmela Pereira Inomata

Psicóloga | CRP 06 | 103502 – Atendimento de crianças, adolescentes e adultos…

Rua 16, Nº 605 – Centro – Esquina da Avenida 13

17 | 3331 2675 – 3331 5644

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