Na tarde de quinta-feira, 05, a Polícia Militar apreendeu uma grande quantidade de drogas e dinheiro ao interceptar uma venda entre suspeitos de Guaíra e Barretos, que utilizaram o Clube de Campo da cidade como ponto de encontro.

Segundo o Tenente PM Lima, através de uma denúncia anônima foi possível identificar que o crime estava sendo realizado por dois indivíduos em um Cruze Chevrolet vermelho e, vindo de Barretos para a compra dos entorpecentes, um Onix Chevrolet preto, com motorista e mais dois homens.

A polícia seguiu os veículos até a sede campestre do Grêmio Literário. Ao proceder com a abordagem, um dos suspeitos foi ao banheiro tentar se “livrar” dos itens e dois meliantes se evadiram pela mata ao fundo do local, porém, foram identificados.

No banheiro, os PMs encontraram a grande quantidade de crack (tijolo de 1 kg) e R$ 10 mil em diversas notas, confirmando a denúncia de que ocorreria a transação. Foi solicitada a presença do Canil da PM, com cães farejadores, para tentar localizar alguma outra coisa que os bandidos pudessem ter escondido, já que a área é grande; mas nada foi localizado. Os policiais conduziram três envolvidos para a delegacia, sendo um de Guaíra, um de Barretos e o motorista de Uber (Barretos), que ficaram à disposição do delegado para concluir a investigação.

Ponto de encontro

Após veículos de comunicação divulgarem pelas redes sociais de que estaria ocorrendo uma grande operação da PM no Clube de Campo, o presidente do Grêmio Literário se posicionou sobre os “ataques” de alguns comentários contra a sede campestre.

Nilton Alves de Lima conta que qualquer pessoa, que pague a entrada no valor de R$ 20, tem acesso ao clube das 8h às 22h. “Os carros chegaram, um atrás do outro e pediram um quiosque para fazer um churrasco. Eles pagaram e entraram. Logo em seguida, a viatura da PM chegou e entrou, conseguindo encontrar os indivíduos. Lembramos que não restringimos a entrada de ninguém, a não ser que a gente encontre drogas ou que alguém cause algum tumulto. Mas não tem como revistarmos todos que entram e saem de lá. O que fazemos, quando desconfiamos de algo, é visitar os quiosques durante as festas para inibir qualquer ato ilícito. Mas, nesse caso, a polícia já estava seguindo os suspeitos e chegou logo em seguida.”