Por meio do Projeto Agenda Cultural, IORM dá continuidade às Oficinas de Artes – Usina da Dança

Acontece
Guaíra, 4 de julho de 2021 - 09h17

O Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça continua se reinventando permanentemente para enfrentar os obstáculos impostos pela pandemia da Covid-19 e dar continuidade a suas ações. Desde o segundo mês de 2021, o IORM deu início às ações do Projeto Agenda Cultural 2021 renovando o sentimento de esperança pela superação da crise global enfrentada há mais de um ano. 

Para a execução das Oficinas de Artes Usina da Dança, o instituto oferece aos alunos, desde fevereiro, conteúdos teóricos e práticos nas modalidades de dança, ballet, jazz, contemporâneo; música e convivência, por meio de aulas presenciais in loco e aulas virtuais nas modalidades de vídeo gravado e transmissão de aula ao vivo pela plataforma google meet. 

“Para definir o formato da aula, consideramos as especificidades de cada turma. Estruturado o conteúdo de maneira lúdica, para despertar no aluno a valorização da consciência corporal, a consciência sobre o respeito e limite do próprio corpo, o desenvolvimento da autonomia e a desaceleração da técnica propriamente dita sem ocasionar lesões”, destaca a  coordenadora artística  do IORM, Valéria Pazeto.

Formação 

Visando o aperfeiçoamento técnico da equipe responsável pelas Oficinas de Artes, Valéria promoveu encontros de formação que foram essenciais para a construção conjunta dos processos diários que envolvem os alunos, as famílias e a comunidade, e  para a adaptação e manutenção dos princípios e valores difundidos pelos pilares que sustentam a execução das Oficinas de Artes Usina da Dança.

Os Encontros de Formação foram realizados durante o mês de maio e possibilitaram diálogos ricos sobre a concretude dos quatro pilares [descritos ao final da matéria] e as infinitas possibilidades de construção interdisciplinar. 

Os frutos dessa formação foram compartilhados em um encontro geral de finalização, onde os professores de ballet, jazz, contemporâneo e música, formularam uma aula-conjunta por modalidade e apresentaram a toda equipe em uma imersão na dança, no movimento, no ritmo através dos sentidos do corpo. 

Os alunos das Oficinas de Artes participaram do primeiro laboratório intitulado Cores que Curam. “O nome do laboratório veio ao encontro das demandas trazidas pelos alunos, na medida que intenciona acolher e zelar pelos alunos e suas famílias, por meio de estratégias criativas que envolvam a arte e a educação”, salienta a coordenadora artística.

Como parte dessa experiência, as crianças receberam um kit do Projeto com os materiais necessários: papel kraft de 2 metros de comprimento, caixa de tinta guache, pincel e  barbante. Os professores da equipe artística desenvolveram e gravaram um vídeo-tutorial explicativo, descrevendo o passo a passo da atividade. 

Os educadores convidaram os jovens a pesquisarem formas de movimentarem seus corpos para que surgissem traços ou rastros no papel. 

Os alunos também foram estimulados a escolherem as cores para seu desenho dançante e a brincarem com as formas e movimentos. 

Os alunos ainda foram orientados a convidar a família para participar e experimentar a atividade. 

Os educadores ressaltaram aos alunos que a atividade deveria ser filmada e enviada para o IORM, acompanhada de uma foto do desenho resultante da mesma. “Ao finalizar o desenho, as crianças foram convidadas a observar sua obra de arte e responder às perguntas como: o significado do desenho para cada um; o por quê da escolha das cores e se dançaram ao realizar a atividade. Fotos e vídeos das atividades foram enviados para as professoras de Expressão Corporal de cada cidade. As obras também foram entregues aos núcleos do  Instituto para, posteriormente, haver continuidade dos processos criativos”, completou Valeria.

“Esse desenho tem arte bonita, animada e criativa. As cores são lindas, vivas e eu amo essas e todas as cores, principalmente o arco íris. Eu dancei  fazendo a atividade, porque as tintas voam para todos os lados”, informou a aluna Heloisa de Sousa  Petita, da turma 1 C da tarde em seu relato sobre a experiência.





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