A síndrome do pânico é considerada um transtorno de ansiedade; a crise ou ataque de pânico é um episódio súbito de medo intenso que desencadeia reações físicas, quando não há nenhum perigo real ou motivo aparente, acontecendo inesperadamente.
Para saber um pouco mais sobre esse transtorno, a psicóloga Pâmela Pereira Inomata (CRP 06/103502), da clínica São José, localizada na Rua 16, nº605, explica os sintomas e consequências. “Se você sofrer dessa síndrome, é comum que esteja fazendo uma atividade qualquer e comece subitamente a sentir um medo crescente que não consegue controlar. O terror toma conta do seu corpo, o seu coração dispara, você se sente sufocado, com tontura, tremores, faltar de ar, e as suas pernas ficam bambas, aparece a sensação de que o ambiente é perigoso.
Ela ainda apresenta um relato de alguém com os sintomas: “De repente, senti uma tremenda onda de medo por nenhuma razão aparente! Os olhos embaçaram, eu fiquei tonto, não conseguia respirar, me sentia fora da realidade, comecei a ficar com pavor daquele estado, eu não sabia aonde ia parar, nem o que estava acontecendo… Meu coração estava batendo forte, meu peito doía, e foi ficando mais difícil de respirar. Pensei que iria morrer.”
De acordo com ela, para muitas pessoas, é assim que aparece um ataque de pânico, sendo que ele costuma durar cerca de 10 a 20 minutos. “É muito raro, mas essas situações podem se estender por até mais de uma hora. Outros sintomas da síndrome permanecem e você fica preocupado constantemente com a hipótese de ter outro ataque e de que tudo se repita, como o medo de ficar louco, a perda do controle ou a morte”, esclarece.
Para o diagnóstico deve-se diferenciar que muitas pessoas têm apenas um ou dois episódios de pânico em suas vidas, o problema vai embora espontaneamente, geralmente quando determinada situação estressante termina. Porém, se o indivíduo tem crises recorrentes e inesperadas e vive temendo outro ataque, esta condição é a síndrome do pânico.
“A síndrome do pânico não causa riscos de morte, mas afeta negativamente a qualidade de vida chegando a casos extremos de agorafobia (medo de sair de casa ou estar em público). O tratamento inclui a psicoterapia, o psicólogo ajuda o paciente a entender suas crises e descobrir maneiras de lidar com a situação”, conclui Pâmela.
Clínica São José
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