Quando devo ir ao psicólogo?

Geral
Guaíra, 12 de fevereiro de 2017 - 07h43
Por Pâmela Pereira Inomata Psicóloga - CRP 06/103502

Por Pâmela Pereira Inomata
Psicóloga – CRP 06/103502

 

Quando algo não vai bem, incomoda, machuca, persiste e não encontramos recursos suficientes em nós mesmos para compreender e enfrentar a situação que está afetando ou impedindo o andamento saudável de nossa vida, é o sinal de que necessitamos buscar auxílio psicológico.

Angústias, medos, ansiedade, estresse, problemas de relacionamento, depressão e tantas outras dificuldades e inquietações que dificultam ou, até mesmo, impedem o desenvolvimento saudável da vida de uma pessoa que sofre por não saber lidar com elas estão entre as queixas mais comuns para ir ao psicólogo.

Você deve procurar ajuda quando se sente mal frequentemente, prefere mascarar seu sofrimento e esperar que ele passe por si só, pensa que nada pode fazer a respeito; mesmo sentindo-se infeliz, quer falar e sente que não é realmente ouvido ou compreendido pelas pessoas de seu convívio. Por vezes não se percebe irritado, agredindo verbalmente filhos e companheiros. Há aqueles que se calam, preferem se isolar, se entorpecer com álcool e drogas ou ter comportamentos de auto risco para si e para os outros.

Assim, a terapia é importante em diversas fases do desenvolvimento, desde a infância à velhice. As crianças também sofrem, como exemplo, desde a entrada na escola, retiradas de mamadeiras, chupetas, enurese, terror noturno, até transtornos de aprendizagem – dificuldade na leitura, matemática, escrita, rendimentos baixos de escolaridade, problemas na comunicação, déficit de atenção-hiperatividade, comportamento agressivo, bullying, avesso às regras de convivência social, transtornos globais do desenvolvimento, tiques, entre outros.

Na adolescência, por ser um período de intensas modificações o olhar do profissional deve ser mais atento, uma vez que facilmente mudanças de comportamento, podem ser avaliadas erroneamente como patológicas. A curiosidade, euforia; podem gerar medo e inadequação; ter que adquirir responsabilidades, tomada de decisões, relacionamentos; podem trazer sofrimentos, atitudes exageradas, mudanças de humor, cuidados alimentares e com o corpo são questões que podem ser trabalhadas na psicoterapia, incluindo fatores como o uso de drogas e transtornos psicopatológicos.

Na vida adulta, o relacionamento conjugal, problemas no trabalho, dificuldades familiares, baixa autoestima, angústias, ansiedade, depressão,  estresse, medos, ciúmes, rotinas diárias, quadros de alteração de humor, disfunções sexuais, transtornos do sono, uso de álcool, drogas em geral, estão entre os muitos  motivos que levam à terapia, na busca do auto entendimento e auto aceitação e melhora pessoal, consequentemente como reflexo, melhorando o ambiente que o envolve e trazendo auto confiança e maior assertividade de suas atitudes.

Como qualquer outra fase do desenvolvimento humano, a velhice é um momento que exige mudanças e adaptações, com ganhos e perdas. O idoso necessita de atendimento quando apresenta problemas de relacionamento, episódios depressivos, processos de luto, necessidade de adaptação ou reabilitação diante de uma doença ou condição de dependência, anorexia, dificuldade para perder peso, sexualidade, perdas cognitivas, aposentadoria, entre muitas outras.

É importante ressaltar que os sintomas descritos acima para as fases de desenvolvimento não são específicos somente de um período, podendo atingir qualquer idade, por este motivo é essencial se observar e avaliar se há algo que o incomoda a ponto de interferir no seu cotidiano.

O psicólogo vai escutá-lo e ajudá-lo a identificar suas dificuldades e necessidades, a refletir a respeito delas e de suas causas criando meios para tratar estes conflitos, gerando, assim modificações positivas em sua vida, buscando um ponto de equilíbrio entre suas emoções, suas razões, pensamentos e sentimentos, e, seus comportamentos para favorecer atitudes que gerem segurança e bem-estar.

Muitas vezes as pessoas deixam de procurar o psicólogo por preconceito de que a psicologia só trata de loucos, desinformação de que seria um tratamento caro, muito demorado, ou até mesmo vergonha de que os outros vão pensar. Mas, somente quem sente, sofre, sabe as dores e sensações que tem; que são somente suas.

O psicólogo não julga ou cria expectativas sobre os clientes, ele proporciona espaço de escuta qualificada, acolhendo e compreendendo o indivíduo como um todo, já que as dores emocionais podem provocar sintomas físicos dolorosos.

É um investimento em sua qualidade de vida psíquica, social, e no seu crescimento pessoal. Fazer psicoterapia é reservar um espaço, um lugar e um tempo na sua vida para cuidar de si, que traz como recompensa o amadurecimento, crescimento e desenvolvimento pessoal.

 

 

materia pamela

Clínica São José

Rua 16, 605 – Centro

17-3331-2675


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