O Brasil tem obtido aumentos significativos na produção por hectare por meio de plantas melhoradas geneticamente
Um evento foi realizado para lançar 16 novas variedades de cana-de-açúcar desenvolvidas por sete das 10 universidades federais que compõem a Ridesa (Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético), dentre elas a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), responsável por quatro dessas novas variedades RB, sigla das cultivares da Rede que, atualmente, representam 68% da área cultivada com cana no Brasil.
O Brasil, que é líder mundial na produção de cana-de-açúcar e seus derivados – açúcar e etanol –, tem obtido aumentos significativos na produção por hectare por meio de plantas melhoradas geneticamente. Com a tecnologia, as plantas ganham novas características para se adequarem a diferentes tipos de clima e solo, ao plantio e colheita mecanizados, dentre outros fatores. “A inovação tecnológica tem na Ridesa e nas variedades RB um modelo de sucesso. Depois de vários desafios superados ao longo de seus 25 anos de história, a Rede se consolida como importante instrumento de parceria entre a academia e o setor privado”, salientou o Reitor da UFSCar durante o lançamento.
As quatro variedades lançadas pela UFSCar atendem novas demandas do setor sucroalcooleiro. O Coordenador do PMGCA explica que a variedade RB 975952 é uma planta precoce, cuja colheita ocorre no início da safra; a RB 985476 tem muita produtividade para o meio da safra; a RB 975242 foi desenvolvida para ambientes restritivos, com baixa fertilidade do solo, e é considerada tardia, ou seja, a colheita é propícia para o final da safra; e a variedade RB 975201 também é uma planta tardia, mas para ambientes férteis. UFSCar