Vereador verifica falta de planejamento em nova área do cemitério

Segundo José Pugliesi, o novo local está sem água, energia elétrica e “falta projeto de urbanização que poderia estar sendo executado”

Cidade
Guaíra, 7 de julho de 2021 - 13h51

O vereador José Pugliesi de Oliveira Neto (MDB) tem aproveitado o recesso parlamentar – período em que as sessões ordinárias não acontecem –  para realizar uma série de visitas que estão pautando seu trabalho de fiscalização e indicações ao Poder Executivo.

Na última segunda-feira, 05, o parlamentar esteve no Cemitério Municipal “Otávio Reis da Costa” vistoriando a nova área, de mais de 12 mil metros quadrados, que começou a ser anexada em 2019, já com a construção de novos túmulos.

José Pugliesi constatou que a urbanização do local está atrasada. “Embora a utilização do espaço já tenha começado, visivelmente falta uma estrutura adequada e é possível até perceber que a construção de túmulos não segue um padrão que pode favorecer um melhor aproveitamento do espaço da nova área do cemitério”, afirma.

Segundo o vereador, contrariando as expectativas da população, o novo espaço tem sido ocupado de forma precária. “Notei que o local está sem água, energia elétrica e a falta de  um projeto de urbanização que poderia estar sendo executado. Quem visita o local fica insatisfeito com o que vê. Nossa missão é propor medidas e cobrar ações imediatas, visando melhorar toda a área que é considerada um local sagrado para as famílias e de muito respeito pelas pessoas”, concluiu José Pugliesi.

Retorno da prefeitura

Em resposta, a prefeitura, por meio da secretaria de Infraestrutura e Obras, esclarece que na nova área do Cemitério Municipal “Otávio Reis da Costa” está prevista a construção de 1.308 túmulos e que já possui um projeto urbanístico para o espaço. “Foi feita uma licitação em duas etapas, que contemplam a construção de túmulos e o calçamento.  A rede de água interna está em fase de cotação para aquisição dos materiais pelo Departamento de Água e Esgoto – DEAGUA. Devido ao momento pandêmico de COVID-19, a administração pública teve que priorizar a construção de túmulos. Em um breve levantamento, durante todo o ano de 2020 foram realizados cerca de 280 sepultamentos, sendo que em 2021, em apenas 6 meses, infelizmente, já  foram realizados o mesmo número de enterros, sendo a grande maioria de vítimas da COVID-19.”



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