Nada é mais certo do que a morte. Esta é, de fato, a única certeza que temos. Parece algo contraditório, paradoxal, mas a vida se faz inclusive com a morte. Os religiosos dizem que é uma passagem para outro plano, os cientistas encaram como a transformação energética da matéria, afinal, tudo se transforma. Seja qual for a crença ou a maneira de encará-la, não há como vivenciá-la e continuar insensível…

Pois essa sensibilidade, infelizmente, tocou-nos mais uma vez. No dia 29 de janeiro, Deus levou para junto de si o nosso querido Arnaldo Ricardo de Souza Neto. Em tenra idade, nosso amado Souza deixou esposa, filhos, pai, irmãs, sogra, demais parentes e uma legião de amigos conquistados com seu jeito alegre de encarar a vida. Aliás, se alguém tinha vida em abundância, esse alguém era o Souza. Sempre feliz, nunca economizou sorrisos e abraços. Sempre sereno diante das dificuldades, nunca esmoreceu. Sempre otimista diante dos fatos, sua tranquilidade deu origem, através dos amigos, do bordão ”Nem o Souza aguenta”.

Hoje, o querido Souza, seu coração não bate mais neste mundo, mas você será para sempre recordado como um grande homem, que batalhou por um mundo mais justo, mais perfeito. Quem teve o prazer da sua amizade e convivência, em dúvida sente-se privilegiado. O mundo é hoje um lugar melhor, porque você existiu e o tornou mais belo.

Na hora da despedida, do adeus que não tem retorno, sobram as palavras e escasseia o conforto possível. A dor da sua ausência será sentida dia a dia, mas o seu exemplo de luta, de resignação, de integridade, bondade e amor serão como farol a iluminar a vida de todos os que tiveram a honra e a graça de dividir seus dias com você.

Que o grande arquiteto do universo, nosso pai celestial, permita-nos o conforto de nossas almas aqui na terra, e a você, o brilho eterno e radiante daquele que, pela bondade em vida, conseguiram o direito de fixar residência no paraíso celeste.

Descanse em paz… Esse é o desejo de toda a sua família…