Colunista

É preciso se comprometer

Para que possamos realizar mudanças efetivas em nossas vidas, precisamos entender e respeitar as leis naturais, os passos e os processos.

Assim, quando saímos do nosso comum, ao aumentarmos a consciência sobre os nossos problemas atuais, recebemos um chamado para uma vida nova. Por questões naturais, acabamos resistindo e, muitas vezes, procrastinamos ou desistimos dessa jornada transformadora.

É aí que aparece alguém que nos fornece uma nova forma de enxergar as coisas e, ainda, muitas vezes compartilha conosco suas ferramentas e capital intelectual para que possamos enfrentar o que vem pela frente. Tomada a decisão de seguir, é preciso se comprometer.

Essa fase, na minha modesta opinião, é a mais crítica, pois já enfrentamos tanta coisa, tantos pensamentos, análises etc., combatemos nossos medos, que até parece que já estamos no fim da jornada. E parece que nada aconteceu. Não é assim. Estamos apenas no início.

Creio ser de tamanha importância esse momento, que até escrevi um livro no ano passado, intitulado Como transformar sonhos em objetivos. Veja: não disse “como transformar sonhos em realidade”. Se não analisarmos fortemente nossos sonhos, colocarmos nossa cabeça no travesseiro, pensarmos nos prós e contras, nos prepararmos minimamente e não soubermos que vamos enfrentar grandes desafios, desistimos no primeiro obstáculo, na primeira pedra no caminho. O fato é que não podemos perder a capacidade da percepção de que a pedra no caminho pode fazer parte do caminho das pedras (que nos levará ao sucesso). 

Ainda, a criticidade do momento se dá porque estamos entrando em um mundo totalmente desconhecido. Não sabemos o que vem pela frente. É tudo novo. E encontraremos soluções e problemas (grandes e pequenos). 

Por isso, se não contarmos com uma força interior fora do comum, chegará uma hora que nos faltará coragem e vontade. Será mais fácil voltar e desistir.

É mais ou menos o que passou o General Júlio César, ao enfrentar o dilema da travessia do Rio Rubicão. Se o fizesse, não haveria volta. Ou conquistava Roma, ou seu exército seria dizimado por Pompeu. Decidiu seguir em frente e venceu. 

Portanto, temos até esse momento para decidir se entramos ou não na nova jornada. Ao escolhermos a pílula vermelha (como dito no artigo anterior), é hora de atravessar o Rubicão e enfrentar o que vier. Assim como Caio Júlio César, é hora de reunir todas as suas forças e seguir em frente: “alea jacta est”, ou seja, a sorte está lançada. 

Assim, para que tenhamos uma vida nova, não há outra forma: precisamos nos comprometer com a jornada. 

Pense nisso, se quiser, é claro!

 

Prof. Ms. Coltri Junior é estrategista organizacional e de carreira, palestrante, adm. de empresas, especialista em gestão de pessoas e EaD, mestre em educação, professor, escritor e CEO da Nova Hévila Treinamentos. www.coltri.com.br; Insta: @coltrijunior 


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