O que acontece com essas gerações mais novas de responsáveis pelas crianças que não as levam para vacinar?
Doenças há muito erradicadas no Brasil estão de volta de maneira muito agressiva, ceifando vidas motivadas pelo descuido dos pais e responsáveis.
Não é de bom tom fazer comparações, porém, é mister lembrar que as gerações mais velhas – que hoje são avós e bisavós – tinham mais cuidados com seus filhos pelo simples fato de que enfrentavam as filas, o sol, o calor, mas as crianças eram levadas aos postos de saúde para serem vacinadas!
Era muito raro ter um amigo acometido pela poliomielite, sarampo, caxumba e outras doenças altamente contagiosas.
Recentemente, foi noticiado que foi a óbito uma criança de sete meses, em Manaus, comprovadamente motivada pela moléstia do sarampo. As mães mais velhas sempre falaram que sarampo é mortal!
Uma outra criança, também em Manaus, de 9 meses, faleceu o mês passado com suspeita da doença e só não foi comprovado porque não foi retirado material para exames.
Por aqui, por nossa cidade, as campanhas de vacinação, mesmo amplamente divulgadas, não atingem o índice necessário de imunização porque os responsáveis não levam as crianças para vacinarem nos postinhos de Saúde. Um exemplo do que estamos evidenciando é a vacina da gripe de 2018, que estava disponibilizada nos postinhos direcionada para as crianças de 6 meses até 5 anos e eu não atingiu o objetivo de vacinar este público-alvo.
De quem é a culpa? Dos responsáveis que não se dispuseram a levar as crianças para serem imunizadas, claro!
Acontece que, depois que acontece um caso de morte como o que ocorreu motivada pela gripe, há uma corrida aos postos e uma avalanche de críticas – infundadas – contra o poder público.