A virtude está no meio!

Editorial
Guaíra, 2 de abril de 2020 - 00h11

Temos presenciado uma “batalha” entre a população da nossa cidade literalmente dividida entre duas alas: uma parte torcendo para abrir o comércio e outra ala  para que se fique fechado até o dia 7 de Abril, data marcada para a vida “voltar ao normal”.

Ledo engano quem pensa que a vida do ser humano vai voltar ao que era antes da pandemia. Não tem como uma pessoa ter passado pelo fogo do medo de morrer, ou de perder um ente querido, ou de ter perdido o seu comércio para a falência, enfim, por se passar 21 dias,  ou 14 dias e até 7 dias  em confinamento por  um decreto de isolamento social, sem contados físicos com familiares, não tem cérebro que funcione “como antigamente” depois do evento do Coronavírus!

Mas, se a virtude está no meio termo, equivale dizer que o “equilíbrio” e a “sensatez” (tiradas sabe Deus de onde) devem nortear aqueles que nem querem   ficar totalmente em casa ou  totalmente na rua. Aí – pelo livre arbítrio instituído por Deus – cada um que arque com suas consequências.

No entanto, no meio dessa confusa situação em que estamos, nasce um novo partido: o partido da epidemia!

Embora pareça irracional, existe sim uma gama de pessoas (há autoridades, ex-presidentes, governadores,   políticos de um modo geral e uma  parte da população neste meio) que estão torcendo – descaradamente – para o vírus!

Querem que se instale o caos para tirarem proveito do seu idealismo político, precisam enfraquecer o nosso presidente, desgastá-lo ao máximo para que o poder saia de suas mãos (declaradamente de direita) para voltar aos dezesseis anos que acabamos de encerrar o ciclo das grandes corrupções, das maracutaias, dos superfaturamentos em obras, da evasão do nosso dinheiro para sustentar países vizinhos cujo governo alinhava com o anterior, enfim, tudo está muito fresco na cabeça dos brasileiros de modo que não precisamos elencar este período da “peste negra” que parecia  acabada.

Porém, não acabou de todo, nem está agonizando, pelo contrário, há uma corrente fortemente embasada no dito “governo paralelo” onde o Rodrigo Maia, David Alcolumbre  e Dias Toffoli estão distribuindo  cartas em um visionário terceiro turno das eleições.

Somente a esperança do brasileiro não se abala diante desse quadro em que estamos, não há aquele tradicional chavão que diz: “Sou brasileiro e não desisto nunca?” Pois está mais do que na hora de colocar isso em prática, nos gestos, nas atitudes e no nosso dia a dia!

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