Até quando vamos viver nas incertezas, vendo cada vez mais a impossibilidade de se voltar a uma vida próxima ao que chamamos de normal?
Agora, segundo o protocolo ditado pelo Governador João Dória e acatado por municípios, como o nosso, nos próximos 14 dias, o Estado inteiro estará fechado com fase vermelha por conta do coronavírus.
Assim, voltamos – de novo – a sofrer e, principalmente, a não entender (a bem da verdade até quem dita as normas também não sabe de nada) de como podemos conviver apenas com os chamados “serviços essenciais”.
Há incoerência em tudo! Se for para forçar o isolamento social, para desafogar os hospitais lotados, como podem as escolas estarem funcionando? E os transportes coletivos? E os hotéis, pousadas e outros serviços de hotelaria? Até os pets shops podem funcionar…
Dá para entender como os trens, ônibus e metrôs sempre lotados, apinhados de pessoas podem funcionar e as academias, as lojas que vendem outros materiais (que não alimentos) não podem trabalhar?
Qual o critério – se é que há algum – que estas autoridades adotam para determinar se isso pode ou não pode funcionar? Há alguma pesquisa de cunho científico que determina que as escolas e os transportes não contaminam as pessoas, enquanto alguns prestadores de serviço disseminam o vírus?
Há poucos dias, Jaborandi, que fica a 74km daqui, lamentou a perda de um professor, que estava lecionando presencialmente neste ano, por conta da covid.
Como reiteramos algumas vezes, aqui mesmo neste espaço, todas estas medidas são tiros no escuro. Estão fazendo experimentos com a nossa população. Estamos servindo de cobaias para pessoas de sanidade mental questionável.
Um absurdo atrás do outro enquanto a vacina, “a salvação da lavoura”, não vem!!!