Dentro dos conformes!

Editorial
Guaíra, 27 de junho de 2020 - 22h45

Ingrata é a posição de quem tem a obrigação de tomar uma decisão! Se a decisão diz respeito a toda uma cidade, então as proporções são imensas!

Aí nos lembramos da situação da madrasta com relação aos filhos que não são dela: se ela corrige, com rigor, é malvada, cruel, afinal ela não é mãe; se ela não corrige, não coloca regras, deixa a Deus dará é porque ela não liga, os filhos não são dela mesmo.

Desta mesma forma são as medidas tomadas diante desta pandemia, aqui na nossa cidade: se o prefeito segue os protocolos da Capital e fecha parte do comércio, ele não está sendo correto, porque ele não tem comércio mesmo. Se ele não fecha a parte considerada essencial, também é criticado: ou fecha tudo ou não fecha nada, ele não é comerciante, é agricultor! As críticas, infelizmente, nada acrescentam, não agregam, apenas dão evasão a um sentimento inferior de algumas pessoas e que chega até a parte da vida particular da nossa autoridade municipal.

Enfim, a madrasta, ou seja, o Prefeito, recebe críticas seja qual for a sua decisão. Dizem que isso faz parte da democracia.

Mas, os grandes comentários – principalmente nas redes sociais, aparecem com respeito ao fechamento dos chamados “pequenos” e deixar abertos os “grandes”.

A bem da verdade, não é bem assim!

E quem são estes “grandes”, segundo a visão de alguns munícipes? São as Usinas que existem em nossa cidade, são as Empresas que empregam um grande número de funcionários e afins.

Acontece que todos estes comentários estão calcados em uma desinformação! Não há privilégios ou protecionismo, por quem quer que seja, pelo contrário, se estão funcionando (quase dentro da normalidade), é porque são serviços essenciais e estão seguindo todos os protocolos exigidos para as empresas que possuem um grande fluxo de pessoas entrando e saindo de seus turnos de trabalho.

Qualquer administrador, em qualquer setor, seja ele público ou privado, tem por objetivo zelar pelo bom andamento da “coisa” administrada! Assim, a meta, neste momento é achatar a curva ascendente do vírus. Em nossa cidade se tornou um caso que beira o absurdo. São quase dez casos por dia, nesta cidade pequena, onde todos se conhecem, mas que os próprios munícipes negligenciaram a voracidade e a velocidade de contágio do vírus.

Todas as autoridades de saúde do nosso município estão procurando e preocupadas em sanar o sinal vermelho em que estamos e voltarmos, aos poucos, à normalidade; não é o momento de apontar o dedo, mas sim de darmos  as mãos contra o inimigo comum.

 


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