Desde ontem, Guaíra avançou da fase Vermelha do plano de flexibilização para a fase Laranja.
Isso equivale dizer que o comércio, que estava fechado, passa a funcionar em horário reduzido, basicamente aberto por quatro horas, assim mesmo com um fluxo de clientes reduzidos e sempre atendendo aos protocolos de higienização das mãos, o distanciamento de cerca de dois metros de uma pessoa para outra, sempre lembrando que o uso de máscaras é obrigatório.
Não deixa de ser um avanço!
No entanto, é preciso comedimento. Nada de euforia, não estamos totalmente livres da contaminação. Pelo contrário, para passarmos para a fase Amarela da flexibilização é preciso que mostremos que fizemos a lição de casa. É necessário que provemos – para nós mesmos e para os demais – que criamos juízo, que os protocolos existem para serem seguidos e que tomamos consciência que uma atitude impensada e desobediente pode ter consequências indesejadas.
Assim, não é bom abusar!
Se não fizermos o que é correto (e todos nós sabemos como fazê-lo) poderá ocorrer um retrocesso, ou seja, poderemos voltar para a fase Vermelha e se isso acontecer será porque ocorreram mais contaminações, houve mais pessoas internadas, mais casos graves e que Deus nos livre, mais casos fatais.
No entanto, é da personalidade dos seres humanos gravar na mente somente números e casos ruins. Sabemos de cor quantos já sucumbiram diante da pandemia em nossa cidade, quantos estão em isolamento domiciliar e quantos estão contaminados. Mas não sabemos quantos já foram curados e prontos para voltar à sua normalidade de tudo: trabalho, esporte, academia, salão de beleza, comprar em lojas e enfrentar os amigos dentro da sociedade.
É preciso ter paciência com estes recuperados! Durante algum tempo as pessoas que se viram cara a cara com o coronavírus, ainda vão sentir os efeitos da doença. Embora curados, muitos ainda sofrem com as sequelas como a falta de olfato e gosto, com o medo e isto pode tornar a pessoa um pouco mais arredia, por isso mesmo pode ser alvo de chacotas e brincadeiras de mal gosto, mesmo aquelas “Brincadeirinhas” que supostamente não têm o objetivo de constranger.
Estamos todos no mesmo barco e exercer a gentileza, a amabilidade, o zelo, não somente para os recuperados, mas com todos que nos rodeia, é, antes de tudo, um ato de Respeito e Educação.