Filho feio tem pai?

Editorial
Guaíra, 3 de fevereiro de 2020 - 16h19

Quantas vezes já ouvimos a expressão de que “Filho feio não tem pai” quando a  origem de um fato desemboca em um resultado  que não deu certo? E filho bonito? Aí todos querem ser o pai da criança!

Nos lembramos do “carnaval popular” quando se viu que o evento virou um sucesso,  que foi abraçado pela população,  que ultrapassou as fronteiras da cidade, apareceram tantos pais que até nos perdemos na cronologia dos fatos.

Agora é a vez das “Casinhas Populares”. Depois de um “longo e tenebroso inverno”, elas estão prestes a serem comercializadas.

O pessoal da oposição não quer dar o mérito para o Prefeito Zé Eduardo. Prefere fazer uma série de “fake news”, publicá-la nas redes sociais, atribuindo ao prefeito decisões que não cabe a ele, mas à CDHU, como por exemplo as exigências para pleitear a ser um dos proprietários das referidas casinhas.  São requisições padrão. Em todos os municípios que a CDHU colabora, é dela a efetivação dos “finalmentes”, ou seja, a contemplação das chaves cabe única e exclusivamente a ela.

Os trâmites, os esforços, as reuniões, as idas e vindas a São Paulo, as dores de cabeça e toda a trabalheira burocrática feita pela atual administração, nada   é levado em conta, pelo contrário, se vê todo este empenho como um fato político com vistas às próximas eleições.

Então, qual é a importância de se enaltecer o “pai da criança”? Quem teve a ideia de se fazer casas populares remonta a todos os ex-prefeitos que já passaram pelo Palácio Municipal! Todos eles colocaram a construção de casas destinadas à faixa da população mais carente em todos os seus programas de governo. Até chaves de papelão foram distribuídas para a população…

Assim, a Lei da Responsabilidade Fiscal existe exatamente para que um governo não pare as construções iniciadas em uma gestão administrativa municipal, antes que se dê continuidade, que se finaliza as obras começadas, e isso não tira o mérito de ninguém, nem de quem começou, muito menos de quem as concluiu.

Há que se ter humildade de ter sido eleito para trabalhar para o bem comum e não para deixar seu nome em placas.

A memória do povo há de ser  a mais reconhecida comenda dos feitos deixados por este ou aquele político que – por ventura – tenha passado pela Executivo municipal.

 


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