Flexibilização

Editorial
Guaíra, 28 de maio de 2020 - 00h15

A palavra “flexibilização” é até complexa de se pronunciar, mas o seu significado é muito bem-vindo!

Conforme orientações vindas diretamente da fonte – do nosso prefeito Zé Eduardo – até que enfim o bom senso prevaleceu!

Já tinha passado da hora dos prefeitos da região, cujas cidades possuem praticamente as mesmas características, tomarem uma posição quanto a abertura do comércio.

Ficou muito claro que toda esta abertura, esperada ansiosamente pelos empresários, vai precisar de uma dose gigantesca de prudência.

O governador do nosso estado, João Dória, tinha endurecido muito nas suas atitudes e a cada semana a tão esperada flexibilização era adiada para a semana seguinte. Isso deixou a população da capital irritada ao ponto de sempre vermos manifestações contrárias ao governador. Eram manifestações fortes, com faixas contendo frases duras e até ofensivas, tanto que há um pedido de impeachment impetrado contra João Dória tramitando na câmara.

Acontece que não somente a capital seguia os preceitos do governo estadual, as cidades do interior paulista também tinham que seguir estas orientações e o que  passamos nestes dias não agradou a população. Tanto é que nossa cidade (que foi motivo de matéria televisiva no jornal regional) fez uma quarentena meia boca de modo que o resultado dessa flexibilização por conta própria pode ainda trazer alguns resultados desastrosos, como o aumento do contágio pelo vírus.

Agora que bateu o bom senso e as regras deverão ser mais amenas, nosso prefeito insiste em informar que tudo deve ser feito com cautela.

Esta nova flexibilização que foi chamada de “quarentena inteligente” ainda terá que esperar a virada do mês para ser colocada em prática. Somente a partir de primeiro de junho é que deveremos sentir os resultados práticos de tal intenção. São etapas que deverão ser avaliadas a cada 14 dias –  o tempo que dura a manifestação do vírus – e a saúde da população deve ser analisada nestes períodos.

Mesmo com esta (quase) abertura, não nos apropriemos do relaxamento! As máscaras, o distanciamento, o isolamento social para o grupo de risco, as saídas de casa somente com a necessidade extrema ainda são as melhores atitudes contra um inimigo invisível.

 


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