Estes tempos – atípicos – que estamos passando, que chamamos de “pandemia”, se mostrou propício para o aparecimento de algumas pessoas que fizeram e ainda fazem a diferença! São os médicos, enfermeiros, técnicos, comerciantes, pessoas comuns que se sensibilizaram e se colocaram a serviço do seu próximo.
Dentre tantas pessoas abnegadas se encontra uma classe que, vez ou outra, se vê desvalorizada publicamente, seja por conta dos baixos salários, seja por não entenderem o seu devido valor: o professor!
Nesta situação, os professores deram o seu máximo! Se tornaram youtubers, fizeram “lives”, dobraram o seu tempo de serviço, se preocuparam em elaborar aulas para que o conteúdo chegasse da melhor forma possível aos alunos, mandavam mensagens de estímulo, enfim, se desdobraram e, dentro do possível, conseguiram atingir o seu objetivo.
Agora, a polêmica é outra: voltar ou não às aulas presenciais!
Ora, sejamos prudentes! Até hoje, passados quase sete meses confinados em casa, já adaptados a este novo método de assistir às aulas, as crianças podem ficar mais um pouco, até que tudo isso passe e que possam voltar para a sala de aula cercadas de segurança.
Elas sabem usar máscaras, sabem que devem lavar as mãos, sabem, melhor do que ninguém que usar o álcool em gel pode matar o vírus invisível, mas podem se sentir inseguras longe do lar, longe dos familiares e – a bem da verdade – nenhum aluno vai perder o ano letivo.
Alguns conteúdos didáticos podem ter sido prejudicados, mas os professores, os coordenadores e até a Secretaria de Educação saberão usar mecanismos para recuperar o tempo (que não foi perdido), e adequar aos “novo normal” que estará se apresentando em breve.
Se os alunos não conviveram com os amiguinhos e com professores (que eles amam e admiram), por outro lado convivem diuturnamente com os familiares, com os pais e desenvolveram um afeto, um carinho, até entã, relegado a poucas horas no fim do dia ou finais de semana, por conta do trabalho árduo dos pais, longe do lar.
Haverá tempo para tudo! Para a aprendizagem, para o reavivamento das ausências, para os abraços seguros! Enquanto houver vida e saúde, haverá esperanças. E isso é o que importa.