Já mandou sua carta para o Lula?

Editorial
Guaíra, 12 de maio de 2018 - 08h36

 

 

 

 

 

 

Preso em uma sala de 15 metros quadrados na sede da Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode mudar a rotina também dos serviços postais endereçados à Superintendência. A campanha para que os apoiadores do petista escrevam para ele na prisão começou a ser feita nas redes sociais pelas lideranças petistas, como o senador Lindbergh Farias.
“Já mandou sua carta para o Lula hoje?”, diz o banner que traz a foto oficial do petista quando era presidente no lugar do selo e uma imagem antiga dele com a frase “jamais poderão aprisionar nossos sonhos”. Os aliados dão o endereço da sede da Polícia Federal em Curitiba.

De acordo com a assessoria de Lula, o pedido para o envio de cartas não partiu do petista, que provavelmente nem soube da iniciativa.

Antes de ir preso, Lula já havia comentado em entrevistas que recebia cartas de companheiras querendo ocupar o lugar da ex-primeira-dama Marisa Letícia, que morreu em decorrência de um AVC em fevereiro do ano passado. A média de cartas com pedidos de namoro era de cinco por semana.

Porém, o ex-presidente não somente recebe carta, mas também as escreve: em uma endereçada à Senadora Gleise Hoffman, ele reitera: “Se eu aceitar a ideia de não ser candidato, estarei assumindo que cometi um crime. Não cometi nenhum crime. Por isso sou candidato até que a verdade apareça e que a mídia, juízes e procuradores mostrem o crime que cometi ou parem de mentir”, disse.

Esta carta foi divulgada em meio a críticas feita por Ciro Gomes à Gleisi, quando o pré-candidato do PDT disse ter “pena” dela; já Gleisi disse que Ciro não passava no PT nem “com reza brava”.

Uma troca de farpas muito natural em épocas de pré-candidaturas.


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