Depois que o protocolo que orienta a situação econômica nesta pandemia deu um rasgo de abertura, na nossa cidade, a impressão que se passa é que a vida voltou ao normal!
Não é bem assim!
Mesmo com a possibilidade da volta às aulas presenciais, mesmo com a flexibilidade da abertura do comércio, dos bares, restaurantes, academias, salões de beleza e demais negócios afins, o vírus ainda está descontrolado e continua fazendo vítimas.
Ainda que as vacinas estejam na ordem do dia tanto para aqueles que estão tomando a primeira dose (a turma dos 60 anos) tanto para os que já tomaram ou estão na fila para receber a segunda dose, mesmo assim, há a necessidade de se esperar que os anticorpos se desenvolvam no organismo humano, por pelo menos 15 dias após a segunda picada.
É assim que os infectologistas orientam e preconizam a necessidade de continuar com uso das máscaras, álcool em gel e do distanciamento social.
Estamos assistindo a uma euforia da população, semelhante àquela quando se noticiou o fim da segunda grande guerra mundial. Naquela época, as pessoas dançavam nas ruas, se abraçavam, bebiam, cantavam e se regozijavam umas com as outras numa alegria que ficou contida durante as mortes e o derramamento de lágrimas.
Infelizmente, não é hora de sair às ruas, de se aglomerar, de se abraçar, cantando e comemorando o fim de uma guerra, porque esta, excepcionalmente, ainda não acabou.
O inimigo invisível ainda está entrincheirado e pode atacar sem aviso prévio e a qualquer momento. Os hospitais estão lotados e vimos o noticiário informando que Barretos está com pessoas morrendo na fila, sem atendimento médico!
Não há vagas! Não há disponibilidade de leitos! Não vamos baixar a guarda só porque podemos ir às compras ou ir à escola.
Ainda não é hora! O perigo não passou!