Mesmo com as incertezas que a pandemia está trazendo para nossa vida, mesmo com as datas remarcadas para as próximas eleições, o homem é um ser político por natureza e como tal já se prepara para disputar as próximas eleições.
Aliás, estas futuras eleições serão atípicas: não vamos ver candidatos saindo às ruas – em conjunto – como sempre foi uma característica de nossa cidade. Estas ocasiões eram chamadas de “arrastões” e muitos cidadãos se sentiam honrados em ver seus representantes bater em sua porta, aceitar um cafezinho, sentar-se no sofá e discutir projetos.
Hoje, os grandes marqueteiros serão os computadores, celulares, as redes sociais, enfim! Foi desta maneira que Bolsonaro chegou onde está hoje, e será, possivelmente, desta maneira a forma mais prática de se chegar ao eleitor.
Mesmo que haja pessoas travestidas de “Dudas Mendonças” espalhadas por toda parte da nossa cidade, mesmo assim, o grande comunicador será mesmo as redes sociais.
Assim, vemos todos os dias as pessoas se posicionado, buscando a simpatia de eleitor, como vimos recentemente a Advogada Bia Junqueira, experiente na arte da política, lançando sua pré-candidatura a ser a primeira prefeita do sexo feminino para o cargo majoritário. Em outros tempos, tivemos a Professora Maria Helena Nogueira, com tal pretensão, inaugurando a posição da figura feminina dentro da política municipal.
Como elas, teremos uma quantidade maior de mulheres na política deste ano. Candidatas a vereadoras e vice-prefeita, como tivemos no passado, capitaneadas pela saudosa Jeanete Barini, seguidas pela Badia Junqueira e Maurília Landim e Dona Cida Armani. Se puxarmos pela memória, veremos nomes de mulheres com grandes capacidade política, como atualmente a vereadora Maria Adriana e Joana Gama e outras tantas que passaram pela câmara de vereadores, deixando a marca registrada que a mulher guairense também sabe fazer um bom trabalho; é só ter uma chance.
Assim, as mulheres vão saindo do ostracismo procurando o seu lugar no panorama da política local.
Como no lar, nas empresas, nas indústrias, no comércio, as mulheres que serão candidatas irão enfrentar barreiras maiores do que os homens, precisarão provar que o lugar da mulher é na cozinha, pilotando fogão, ferro de passar roupa, cuidando da casa, dos filhos e dos maridos, na política, nas empresas, enfrentando jornadas duplas, triplas de trabalho – como sempre fizeram – porque sabem muito bem que lugar da mulher é onde ela quiser estar!