O narciso que habita em cada um de nós

Editorial
Guaíra, 19 de julho de 2020 - 08h09

Vendedor de sonhos, o filme, retirado de um livro de Augusto Cury de mesmo nome, nos remete a várias reflexões, sobre a vida.

Porque mesmo estando em uma situação financeira cômoda, temos a sensação de sermos pobres e miseráveis, porque sentimos esta solidão profunda, mesmo estando rodeados de uma multidão. A Covid-19 devolveu tantas reflexões do que é essencial, mas andavam meio adormecidas. Coisas simples como um abraço, uma reunião de amigos, de andar, respirar outros ares, saudades de trabalhar.

A pandemia trouxe em seu pacote o desafio de enfrentar o espelho, aquele que reflete o seu eu verdadeiro, mas também mostra o narciso que habita em cada um de nós.

Este contato traz consigo muitas vezes um contato mais íntimo com nosso eu verdadeiro. Quantas vezes ouvimos dizer que as pessoas pensam que somos de um jeito, e nós pensamos que somos de outro, mas as duas escondem o que realmente somos. Somos, durante grande parte da vida, como uma grande casa, onde não conhecemos sequer nossa sala de visitas.

Esta reclusão mostrou para muitos que sucesso e felicidade é conquistar aquilo que o dinheiro não pode comprar,  e o que realmente importa e te completa é algo muito pessoal, pois cada pessoa é única nessa rápida passagem, e tentar hegemonizar as pessoas dentro de um só balaio revela apenas  a esquizofrenia de uma sociedade que estava doente e não percebia.

E, com o final da pandemia que se aproxima, que seja bem-vinda a liberdade, principalmente da alma e do espírito, aquele com propósitos mais nobres, derrubando de vez as máscaras que sempre nos impuseram.

Comece perdoando seus inimigos, só assim você deixará de convidá-lo todos os dias a se deitar com você. Pense nisso!


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