Dizem que na política existe uma mosquinha que todas as vezes que pica uma pessoa, a “vítima” nunca mais consegue se curar da incessante busca pelos votos, das benesses que o poder público oferece, da fama, da autoridade que a urna lhe confere.
Parece ser verdade!
Olhem as conversas que rodam por aí… O assunto de agora em diante é um só: Eleições Municipais. E dá-lhe pesquisa!
O mais interessante é que o resultado de uma pesquisa informa a tendência do voto, no momento! Até as eleições muita água há de passar debaixo da ponte, e a tendência de hoje não se mantém até Outubro e todos os políticos sabem disso, tanto é – dizem – que a eleição se ganha na véspera.
Então, para quê serve a pesquisa? Para determinar a tendência e a simpatia do candidato junto ao eleitor; para detectar também o seu grau de rejeição. O pesquisado votaria naquele nome sim, naquele momento, depois, só Deus sabe!
Mas, já notaram que nestas pesquisas aparecem sempre os mesmos nomes? Não muda! Há pouquíssimas inovações! Não entra nada de novo e se quisermos opinar, se quisermos participar das perguntas, há uma tabela com os mesmos nomes de sempre! Ou são aqueles ou então nada!
Quem são eles? Zé Eduardo Coscrato Lelis, Renato Moreira, Cláudio Armani, Zé Carlos Soares, Denir Ferreira, Paulo Sergio Lelis, Advogada Bia Junqueira, Zé Carlos Augusto, Flávio Tavares, todos juntos e misturados, nomes que não saem da mídia, estão sempre por lá, dando entrevistas, se posicionando contra ou a favor de determinada matéria, visitando a nossa Feira livre e apertando a mão de Deus e o mundo!
E nós, os eleitores? Enquanto não houver as chamadas “Convenções”, ficamos somente com a especulações sem saber quem sai no cargo majoritário e quem sai de vice, porque todos os vereadores da atual administração supostamente são candidatos em potencial para qualquer um desses cargos eletivos.
Agora, há aqueles nomes que “correm” por fora! Estiveram durante algum tempo ocupando um cargo eletivo, substituindo ou não uma cadeira oficial, e tomaram gosto pelo poder! Foram picados por aquela mosquinha que falamos no início.
Contra esta picada não há antídoto!