Os vândalos estão de volta

Editorial
Guaíra, 16 de janeiro de 2020 - 11h43

Um assunto recorrente no nosso jornal é vez ou outra dar conta para a população que os vândalos não dão trégua!

Eles já danificaram tantos próprios públicos que até perdemos a conta, mas podemos apontar que foram alvos destas atitudes descabidas praças, placas, bancos, luminárias, aparelhos de ginásticas, plantas, uma lista enorme de depredações que não têm outro objetivo senão o de destruir, danificar, prejudicar e afrontar o poder público.

Quantos prédios foram danificados por esses desocupados? Levaram torneiras, vasos sanitários, portas e janelas, deixando um rastro de destruição sem precedentes. Um prejuízo a mais para todos nós pagarmos.

Agora, ainda na semana que findou, o Cemitério foi, mais uma vez, alvo desses larápios, que não têm respeito pelos mortos e nem medo, porque adentram à noite e foram direto para os túmulos que possuem estátuas, placas, esculturas em bronze e as retiraram sem cerimônia.

Este metal, o bronze, deve ter endereço certo para ser adquirido, derretido e transformado em outras peças, é uma moeda, de fácil aquisição (ilícita) uma vez que não há como identificar os ladrões de túmulos que aparecem de quando em  quando em nossa cidade.

O furto no cemitério tem um objetivo: conseguir o metal para só Deus sabe fazer o quê! Mas o que dizer dos vandalismos que ocorrem sistematicamente nas nossas praças onde são arrancadas as placas indicativas de trânsito e até as plantas que ornamentam e dão colorido para as mesmas?

Qual o objetivo dessa destruição senão o do prazer de estragar um bem que é todos nós, inclusive dele mesmo? É incompreensível para a razão de um ser humano normal admitir que outros seres da sua espécie tenham dentro de si uma vontade de danificar para dar vasão a um sentimento de revolta e de ruindade!

Muitas vezes, estas pessoas agem porque estão em bandos, em grupos e um incentiva o outro a fazer este absurdo.  Ou então estão agindo sob o efeito de alguma substância ilícita, que libera o lado mais perverso da pessoa.

Infelizmente, estas pessoas nunca são pegas pelas autoridades policiais para fazê-las pagar pelo dano ocorrido, por isso mesmo agem livremente, acobertados pelo manto da impunidade.

Uma lástima!

Jornal O Guaíra 14/01/2020


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