Passado de um time sem futuro

Editorial
Guaíra, 25 de setembro de 2020 - 09h19

Quem não se lembra da época dos nossos tempos nos bancos escolares, do primário, da primeira professora (tempos bons aqueles),  mas também  daquele “coleguinha” que não gostava de estudar, brigava com todo mundo e ficava esperando, atento, uma falha de qualquer um dos colegas  para entregar para a professora, tentando demonstrar que ele era bonzinho, pois pensando que apontando os erros dos outros, tentava,  sem sucesso,  que as pessoas achassem que ele era  diferente, quando na verdade, era   o pior aluno da sala, em todos os sentidos.

Até que nos dias atuais, a estratégia de desconstruir a imagem do outro para tentar construir uma falsa imagem de si mesmo, tem sua origem lá, nos tempos da escolinha.

 Alguns que tiveram êxito nesta empreitada repetem o mesmo esquema na fase adulta, e aqueles que foram corrigidos pelas “tias” mais atentas, se transformaram – em sua maioria – em pessoas melhores, capazes de assumir seus erros, sem constrangimentos ou culpas, e não precisam procurar nos erros dos outros uma forma de esconder a sua incapacidade.

Normalmente, esses “santinhos do pau oco” se portam como verdadeiros amigos e confidentes, aquela pessoa em que se pode confiar, o ombro amigo onde se pode derramar algumas angústias, mas na verdade querem te deixar preso em uma chantagem psicológica constante, assim como era na infância, “se não fizer isso, vou contar aquilo”, “vou contar pra mamãe”, “vou espalhar pra todo mundo”… Quem não  passou  por situações semelhantes?

Acontece que se isso se repetir na fase adulta, ganhará, sem, dúvida, contornos mais perigosos.

E assim a vida segue, ainda existem seres humanos dotados de uma capacidade de acarretar contornos para a alma apenas com algumas palavras,  um gesto simples, um “sim” na hora certa, um “não” que te faz crescer, mas com certeza ainda  existem aqueles  que buscam na fraqueza dos outros esconder suas próprias covardias éticas e  morais. Infelizmente o mundo tem dessas coisas, e precisamos acima de tudo saber enfrentar tudo isso com sabedoria e retidão e assim contribuir um pouquinho para que o caminho nessa passagem tão rápida que é a vida seja um pouco mais prazeroso para todos nós.

E para aqueles que ainda cultivam  os maus hábitos do passado como: manipular, chantagear, enganar, iludir, só resta a certeza que “eles” nada têm para contribuir para o presente e muito menos para o futuro. É bom pensar nisso!

 


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