A primeira vez que se ouviu falar em ”Pavão Misterioso” foi no ano de 1976. Era uma música que fazia a abertura da novela ”Saramandaia” da Rede Globo. Naquela época não tinha o viés político que tem hoje…
Inclusive, este final de semana, na cidade de Paraty, a música em questão foi ouvida com todos os seus decibéis possíveis, para encobrir a voz do ”jornalista” Glen Greenwald que estava dando uma palestra diretamente de um barco.
Ninguém ouviu nada. Nem a música nem a palestra. Mas, deixando de lado o parte musical do ”Pavão” o seu aparecimento serviu para elucidar alguns itens irrelevantes para a vida do país…
Mostrou como foi a venda do cargo de Jean Wyllys para que David Miranda assumisse por 700 mil reais, mais mesada de 10 mil dólares, que o ex-deputado recebe na França, eles também mostraram que:
– Freixo não gostava da Marielle
– Jean Wyllys não gosta do Pimenta e do Freixo
– Demori, Glenn e David Miranda não gostam do Jean Wyllys
Fica a pergunta. Se nem eles se aguentam entre si, como querem que o resto do Brasil goste deles?
Outra característica que o ”Pavão” mostrou foi: Na imprensa ou se publica todo conteúdo, ou não se manifesta. Publicar trechos sem prova alguma de veracidade não é liberdade de imprensa, é ideologia partidária.
Pior que isso, é criticar e não aceitar a crítica. Burlar a lei, e não aceitar que burlem contigo.
Independentemente da ideologia, o Intercept representa hoje o que mais temos de mais baixo na imprensa brasileira. Parcial, populista, com viés ideológico e comportando-se como uma criança mimada que adora roubar os brinquedos dos outros, mas faz uma algazarra em nome da justiça quando roubam os seus.
A política nacional está uma bagunça, convenhamos…