Infelizmente, chegamos ao fundo do poço!
Chegamos naquele lugar onde todos nós temíamos: não temos mais, na região, leitos de UTI para acudir os enfermos. Tudo está lotado!
Não nos preparamos para isso! Tivemos um ano de pandemia onde batemos a cabeça de um lado para outro sem saber para onde correr! Não temos respiradores, não temos leitos, não temos hospitais de campanha, não temos e nunca tivemos uma UTI em nossa cidade.
O que tivemos de concreto foi um ano inteiro de desvios das gordas verbas vindas do Governo Federal. Tivemos também – quase todos os dias – nosso governador dando entrevista, elegante, sempre de terno impecável, sempre de máscaras, sempre ladeado de muitos assessores e repórteres pagos (regiamente pagos) para transmitir os pronunciamentos, mas, no entanto, sem uma única atitude ou proposta que mandasse para os municípios do seu estado recursos ou projetos para nos proteger do vírus: nenhuma idealização de se abastecer os hospitais do interior com equipamentos para um possível caos. Nada! Apenas troca de farpas, autoritarismo, aumento de impostos, um ano sem nenhuma edificação, só vendo o número de mortos aumentando, o vírus disseminando, os hospitais entrando em colapso!
De concreto, absolutamente nada!
Nem mesmo temos inteiramente a vacina que já deveria ter sido oferecida para a metade da população de risco e que chega em doses homeopáticas, porque foi alvo de politicagem, e não foi comprada em tempo hábil.
Estamos vendo, pacificamente e incrédulos, os desmandos do STF, políticos condenados e presos sendo anistiados; nossa economia rumando para o desconhecido; combustíveis nas alturas; alimentos ao preço exorbitante; pedidos de impeachment das autoridades a torto e a direito; crianças sem escolas e ainda convivendo com a insegurança na saúde.
Estamos entristecidos, indignados e envergonhados pelas nossas autoridades inoperantes, pelo empobrecimento da nossa gente, pelo caos do nosso país e pela incerteza que ronda cada um de nós.
Que dó do meu país!