Não é de hoje que temos acompanhado o esforço do Governo Federal para auxiliar aqueles que mais sofreram e ainda sofrem com esta estagnação econômica.
Um exemplo palpável disso é a assistência emergencial de R$ 600 vindos dos cofres da Federação, destinados às famílias com poucos recursos.
Como tudo no Brasil é alterado e desvirtuado, vimos – estarrecidos – que muitos destes benefícios não chegaram até o ponto final da linha dos necessitados: eram interceptados no meio do caminho por mecanismos dos mais variados tipos.
Assim, também pensando nos microempresários, nosso Ministro Paulo Guedes e o presidente Jair Bolsonaro idealizaram o Pronampe, um projeto que foi criado pelo governo para oferecer empréstimos a empreendedores individuais, para as micro e pequenas empresas enfrentarem a crise do Coronavírus.
Os recursos para o desenvolvimento deste projeto seriam emprestados pelos bancos (Banco do Brasil e Caixa Econômica) e contam com a garantia do FGO (Fundo Garantidor de Operações), um fundo público. Em caso de prejuízo, o governo cobriria até 85% das perdas totais das carteiras dos bancos com o Pronampe.
Com taxas de juros de baixo percentual, este “empréstimo” causou euforia e esperança para os “pequenos”; para aqueles que precisam de capital para não parar, para pagar os funcionários, para honrar os débitos com os fornecedores, seria, enfim, um fôlego no meio a tanto desconforto financeiro.
Seria!
Este socorro às micro e pequenas empresas não chegam! Muitos têm relatado dificuldades no acesso ao crédito durante a pandemia de covid-19. O Pronampe foi regulamentado há um mês pelo Governo Federal, porém, está demorando a chegar à prateleira dos pequenos empresários. Os recursos existentes foram liberados, entretanto, tanto o BB, quanto a Caixa já esgotaram o limite de recursos que haviam recebido para essa linha de crédito.
Diferentemente de alguns auxílios emergenciais de R$ 600 que são interceptados pelos “espertalhões” que estão espalhados pelo Brasil, impedindo de chegar ao fim da linha, este projeto carregado de boas intenções e esperança é interceptado pela burocracia, pela papelada, pelas infindáveis garantias, pelas obrigatoriedades que barram o tão esperado socorro que dariam um alento de sobrevida para os “pequenos” espalhados pelo país.