Os antigos Egípcios, os Gregos, a Ásia, os Chineses, os nativos brasileiros, todos eles e mais alguns povos que existem por aí, usavam as máscaras pelos mais diversos motivos: afastar os maus espíritos,para se apresentar no teatro, nos ritos espirituais, cada povo tinha a sua tradição e a sua cultura para consagrar o uso da máscara.
Se antes ela – a máscara – era um adereço, hoje é imprescindível à vida.
Se antes ela era usada para esconder o rosto, seja por qual motivo fosse, hoje se alguém portar uma máscara na rua, no trabalho, no comércio, será visto como símbolo de responsabilidade.
O brasileiro não tem muito o costume de usá-la, mas agora ela não é mais vista como um adereço de carnaval, de espiritualidade, de afastar maus espíritos, ou de algum ritual religioso; hoje “andar” com máscaras significa, além da responsabilidade, também a sobrevivência!
E haja criatividade na confecção e no uso de máscaras! Sendo um país de pessoas hilárias, jocosas por natureza, nosso povo está fazendo desta prática mais uma de suas formas de burlaT o vírus e sair ileso do outro lado.
E tem que se tirar o chapéu para o brasileiro!
Enquanto alguns choram porque estão acamados, perderam entes queridos, perderam o emprego, fecharam suas portas comerciais ou estão solitários em isolamentos sociais, outros não esperaram as atitudes das autoridades que ainda estão discutindo qual o melhor remédio, que estão ditando normas, que estão tirando proveito da pandemia para se empoderar. Os BRASILEIROS estão agindo por conta própria:
– Estão arrecadando alimentos para organizarem cestas básicas!
– Estão cozinhando “quentinhas” para doá-las aos caminhoneiros e moradores de rua.
– Estão confeccionando máscaras com suas máquinas de costuras domésticas e doando para os hospitais.