Hemonúcleo do HC de Barretos faz campanha para sensibilizar doadores

Agora
Guaíra, 6 de maio de 2016 - 08h07

O Hemonúcleo atende, além do Hospital de Câncer de Barretos, o Hospital Infantojuvenil, Santa Casa, hospital São Jorge, além das cidades de Guaíra, Colômbia, Colina e Jaborandi

 

A assistente social do Hospital de Câncer de Barretos e coordenadora da campanha de doadores de sangue do Hemonúcleo, Ana Paula Borges, está pedindo a colaboração da população para aumentar os estoques de sangue.

“O estoque de sangue está caindo bastante, abril já foi um mês difícil, tem muita gente com dengue, zika e gripado, e agora com o frio o número de pessoa caiu bruscamente e isso refletiu bastante no nosso estoque”, afirmou.

Segundo Ana Paula, os tipos de sangue que mais estão em falta são: O-, A+ e O+. “O sangue do tipo O- não podemos deixar faltar na nossa geladeira, porque ele é o doador universal. Qualquer pessoa, de qualquer outro tipo sanguíneo, que precisar receber sangue pode receber desse tipo, então no caso de uma urgência a gente tem que ter ele no nosso estoque”, explicou.
Ela também destaca que a equipe do hospital está empenhada em fazer um trabalho de conscientização dos doadores para que esses não deixem de fazer a doação. “Neste tempo frio, estamos enviando cartas, ligando para os doadores, contamos também com as campanhas das cidades da região, só que todo esse trabalho não está sendo suficiente”, declarou.
Ana Paula afirma que, para que o Hemonúcleo mantenha seus estoques de sangue em dia, é necessário de 35 a 40 doadores por dia, porém, atualmente a média é de 14 a 19 doadores. “Para ser doador precisa estar bem de saúde, pesar acima de 50 quilos, ter entre 16 e 69 anos, lembrando que 16 e 17 anos tem que estar acompanhado com o pai ou com o responsável legal, e a primeira doação deve ser usada antes dos 61 anos”, orientou.
O Hemonúcleo atende, além do Hospital de Câncer de Barretos, o Hospital Infantojuvenil, Santa Casa, hospital São Jorge, além das cidades de Guaíra, Colômbia, Colina e Jaborandi.

“O número do que a gente transfundi por mês é entre 1.300 a 1.400 bolsas e quando cai o número de doadores fica por volta de 1.100 a 1.200, então cirurgias podem ser canceladas, procedimentos também podem ser cancelados devido à baixa no estoque”, disse Ana Paula, que fez um apelo aos doadores. “Por favor, a temperatura caiu, mas o nosso ato de solidariedade não pode cair. Por favor, tem gente precisando, tem muitos pacientes internados, e lembrando que nós não abastecemos só Barretos, e sim outras quatro cidades da região”, pediu Ana Paula. (ODiárioOnline)


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