“Doe um minuto, mude uma vida”

Opinião
Guaíra, 14 de setembro de 2017 - 09h28

Setembro Amarelo – mês de prevenção ao suicídio

O setembro amarelo teve início no Brasil em 2015, através de iniciativa da CVV (Centro de Valorização da Vida) e demais instituições ligadas à área de saúde, instituindo oficialmente o dia 10 de setembro como o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.

Este é um problema de saúde pública que vive atualmente a situação do tabu e do aumento de suas vítimas. Conforme os números oficiais divulgados, são 32 brasileiros mortos por dia, taxa superior às vítimas da AIDS e da maioria dos tipos de câncer. Tem sido um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto seja por medo ou desconhecimento.

A esperança é o fato de que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos. Falar, quebrar tabus, superar estigmas e senso comum, alertar a população e conscientizar são tarefas cotidianas, mas, neste mês, ganham sentido especial, onde todos estão voltados para a mesma causa: a prevenção.

O tema da campanha visa sensibilizar e conscientizar a população sobre os altos índices de suicídio no mundo e que essas mortes podem ser prevenidas. Segundo a Associação Internacional de Prevenção do Suicídio (IASP), há 25 vezes mais tentativas. São 830 brasileiros que buscam a morte todos os dias, o que dá uma média de uma pessoa a cada dois minutos.

No caso do Brasil, cujo índice é considerado baixo, 6/100 mil, ações de prevenção tiveram início em 2015 em Brasília e aos poucos estados e municípios aderiram.

A forma como o indivíduo tira a própria vida é intimamente ligada a dois aspectos: fatores culturais e acesso, e por esse motivo, qualquer estratégia de prevenção deve levar em conta características da sociedade onde será implementada. ​

Se você achar que alguém esteja pensando cometer este ato, a orientação é simples: converse de forma direta e sem julgamentos. Com delicadeza, ofereça ajuda e sugira procurar ajuda profissional (psicólogo, psiquiatra), já que só um especialista poderá fazer esse diagnóstico. ​

Por fim, e mais importante, ouça, ouça e ouça. Muitas vezes, ter com quem conversar é o que as pessoas mais precisam. Seja generoso e evite dar opiniões. A dor do outro não pode ser comparada a nossa, são histórias de vida diferentes, pessoas diferentes. Ao acolher o sofrimento de alguém você pode fazer a diferença.

 

“Se o destino não te dá mais uma chance não desista, lute pelo que é seu, pois os maiores vencedores são aqueles que vivem na pressão do dia-a-dia e pelo fim da tarde ainda tem forças para começar uma nova vitória.” (Autor desconhecido)

 


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Pâmela Pereira Inomata

Pâmela Pereira Inomata

Psicóloga | CRP 06 | 103502 – Atendimento de crianças, adolescentes e adultos…

Rua 16, Nº 605 – Centro – Esquina da Avenida 13

17 | 3331 2675 – 3331 5644

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